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28 de out. de 2006

weber ll



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia

DISCIPLINA: Escola Cultura e Sociedade, uma Abordagem Sociocultural e Antropológica.

PROFESSORA:
Vera Corazza

ATIVIDADE: Semana quatro ESC 6-WEBER II
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Os três tipos de dominação legítima

Legítima por apoiar-se inteiramente em bases jurídicas nas quais se funda a “legitimidade”.
A dominação legal é a burocrática. Os direitos são “criados de forma legal”.
A burocracia é um tipo de dominação.
Obedece-se as regras e não exatamente a pessoa que a representa.
A escola como organização burocrática, tem em sua estrutura um corpo de princípios e valores dados pelos sistemas educacionais, por meio de leis, decretos e um outro corpo de princípios e valores construídos e reelaborados no seu interior pelos participantes do processo educacional.
Nosso sistema educacional é racional-legal, é uma autoridade legítima. A autoridade exclui a utilização onde a força e a autoridade em si fracassou.
O poder segundo Weleu é a capacidade de provocar a aceitação das ordens.
A autoridade nas escolas prove das regras estabelecidas e dos cargos hierárquicos organizados.
Baseando-se na concepção de que a hierarquia é um sistema de funções de subordinação e chefia, podemos dizer que autoridade e hierarquia são relações recíprocas. Assim a legitimidade existe ou deixa de existir na medida em que esses elementos são reconhecidos ou não, por aqueles que estão nesta relação.
Nas escolas a legitimação da autoridade é baseada no cargo ocupado. O professor (o diploma), o diretor (a responsabilidade e o cargo que o acompanha). Na prática, no entanto, observa-se que Há, uma resistência em reconhecer essa autoridade, tanto por parte dos alunos em relação ao professor, quanto por parte do professor em relação ao diretor. A razão de tal resistência é a postura assumida por estes profissionais no interior da organização escolar.
Uso da coerção como fonte te aceitação se dá quando nenhuma forma de legitimação é possível. A participação é um cumprimento formal levando a revolta e a apatia que se reflete no comportamento dos alunos.
Um exemplo disso foi nesta semana quando uma aluna saiu da sala de aula sem pedir licença à professora, para alcançar um documento para uma amiga no portão. A professora sentindo-se afrontada reagiu de forma rígida levando a moça para a direção. A aluna revoltou-se, pois não entendeu onde havia errado. Acredito que a aluna não reconhecia a legitimidade da autoridade da professora.
Devemos repensar nossos métodos, paradigmas e conceitos em relação aos nossos saberes e avaliações em relação às regras hierárquicas que conduzem nosso trabalho nas escolas e comunidade escolar num todo, pois, a ação humana movida pela inteligência e pela energia, pode alterar os limites da condição humana.
Esta filosofia já é uma realidade na minha posição frente aos educandos e colegas em meu trabalho que se confunde com o meu eu e tal e coisa e coisa e tal, por que vivenciamos papéis em determinados momentos e situações, mas acima de tudo devemos ser nós mesmos nestas representações por que este papel vem e vai, o que somos é o que permanece e é que tem a força para mudar o que deve ser mudado.
Devemos ser o que realmente somos em eterno aperfeiçoamento, onde estamos levando em concideração todos os aspectos, representando os papéis de maneira que estes estejam de acordo a transformar uma realidade que necessita ser e são uma permanente mudança rumo às novas concepções.
A escola é um espaço em que podem ser feitas estas mudanças que tem como base uma realidade social e através dessa transformar um pensamento e as idéias em atitudes que irão de uma forma ou de outra manifestar-se na sociedade e esta ser produto de melhorias.

3 comentários:

Adriana Irigaray disse...

Bom dia Elisângela, devemos realmente ser aquilo que somos, mas estarmos sempre abertos para o novo. Gostei da tua idéia, pode contar comigo.Bjs.Adriana

Edivan Machado de Oliveira disse...

Ola Elisângela!!!
Sou do pólo de Três Cachoeiras. Estava dando uma lida nos teus textos e acabei parando para analisar as relações que fizeste da realidade atual para com o texto de Durkheim. Concordo contigo... " Devemos repensar nossos métodos, paradigmas e conceitos em relação aos nossos saberes e avaliações, como também, as regras hierárquicas que conduzem nosso trabalho..."
Parabéns... Sucesso e Perseverança...

Ana Paula disse...

Oi Elisangêla, como está? Também notei que temoas muitas colegas que estão desistindo,pois os blogs estão parados. podemos fazer um chamado. Bem em relação as figuras. onde eu as encontro estou salvando. Eu as encontro nos blogs das colegas, no google, etc... Eu salvo, clicando com o botão direito em cima da figura,aparece salver imagem, clico com o botão direito e está salvo na pasta minhas imagens. Não sei se era isto, qualquer dúvida me pergunte novamente. Abraços.