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22 de nov. de 2007

POR QUE OUVIMOS TANTAS PORCARIAS??!!!


(turma 12_ Mário Quintana_ Pro Elisângela)


Quero deixar aqui algumas considerações em relação ao trabalho de Música que muito me fez pensar em relação ao nosso papel de educadores frente às escolhas musicais de nossos alunos. Podemos nós interferir ou levar certa cultura musical e conhecimentos a estes que são e será um espelho de nossas interferências.
Bem... Para iniciar, devo dizer que não escuto \"porcarias\" de forma alguma. Sou muito exigente quanto às músicas que ouço. Quando tenho escolhas procuro as que realmente são interessantes e gostosas de ouvir. Quando não tenho escolha por estar na casa de alguém ou em um ambiente onde minha opinião de nada importa, saio, retiro-me, não preciso ouvir, tenho uma opinião bem formada a respeito de gostos musicais e posso no mínimo decidir o que escuto quando o assunto é música. Algumas músicas nem parecem ser, é um amontoado de “porcaria" mesmo, assassinando a língua portuguesa e nosso estado de espírito. As rádios tocam mesmo assim por que há uma clientela, um público que ainda não tem personalidade forte e definida, nem individualidade. São como plumas ao vento e o vento leva mesmo. É incrível como algumas pessoas acham que se você gostar de certos gêneros musicais, você é considerado ultrapassado, careta brega. Caso você demonstre gostar de músicas boas e que têm cultura você é considerado um ET. As rádios tocam as músicas ruins não sei se por uma necessidade mercadológica, capitalista, imposição de gravadora (ou o famoso jabá), ou até a necessidade de tocar o que a molecada gosta para sempre ganhar na audiência. Eu não sei o que vem daqui pra frente e espero que nossos filhos (de quem tem bom senso musical,aprecia boa música e adota a política do som bem tocado e tocado por inteiro, como os artistas o fizeram), saibam reciclar o que escutam e apreciar o que há de melhor em termos de música que tão bem faz a nossa alma.
As gravadoras pagam pra rádios, é marketing, induzem você a ouvir, por que o dinheiro manipula a indústria da música, do som. Assim você vai ouvir nas maiores rádios do país e as menores para não perder audiência vão tocar também, pois, não querem ficar sem audiência. As músicas americanas fazem sucesso no Brasil pelo simples fato de que alguns brasileiros “amam" os gringos e não dão valor ao que é nosso por natureza. O que tem valor no Brasil são MPB e BOSSA NOVA, mais pra se educar alguém a escutar isso somente com uma boa educação para adquirirem CULTURA o suficiente pra entender as letras, pois o conteúdo delas é bem culto em relação às músicas populares, tipo pagode, axé e funk.
Está situação não está ocorrendo apenas no Brasil. Países do mundo inteiro têm programas que disseminam estas “músicas” que verdadeiramente é um equívoco (Por Alisson Ávila_Por que você ouve tanta porcaria?).
É a banalização da música por que há a banalização da cultura, do corpo e da alma. É um deixa a vida me levar, uma reboladinha e hoje é sexta feira que as pessoas devido a tantos problemas que querem fugir de uma realidade que as faz sofrer. Quando há alguém que canta o sentimento de vazio que sentem ou uma simples “palavra” que a faz esquecer e pensar que está preenchido o buraco da existência, as pessoas repetem exaustivamente letras que “corroem” o cérebro humano. E isso é muito favorável às políticas públicas ou à falta destas.
Recentemente vi um filme que muito tem há ver com o que estamos estudando “O julgamento do diabo”. Um escritor fracassado faz um pacto com o diabo. Daí em diante seu sucesso é absoluto. Seus livros uma porcaria, mas, no entanto o que a mídia repete é o que se torna "verdade". Devido à imagem que a mídia derruba goela a baixo de todos, o escritor é o mais vendido do país.
“O brasileiro é naturalmente acostumado desde pequeno, a escutar musicas de caráter meramente comercial, por questões culturais, pois são moldados desde pequenos pela família, amigos e a mídia a ouvirem tais lixos musicais sem conteúdo educativo ou cultural, que na grande maioria das vezes só empobrece a moral humana e denigre o ser humano” _ Marco Antonio Felício (Analista de Suporte Técnico e licenciado em letras/português/Bacharel em Filosofia pela Universidade IDC).
Neste trabalho fui em busca de opiniões em relação aos por quês que a este se referem e fiquei admirada que as pessoas tenham as mesmas justificativas. Apontam a falta de cultura do público, ou seja, nós ouvintes e a mídia que entra com a absurdas repetições para um rápido retorno financeiro.

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