No eixo de estudos IV, na Interdisciplina de Seminário Integrador IV, fizemos um [1]plano individual de estudos (PIE) o qual me deu todo o suporte e fundamentos para trabalhar com um aluno que tinha o diagnóstico de Retardo neuro- psicomotor e hiperatividade profunda. Sem o desenvolvimento desta atividade eu não tinha a menor idéia de como trabalhar com este aluno. Muitos preconceitos e nenhuma teoria estudada, eu passei a buscar informações e a repassá-las a todos que de uma ou outra forma tinham algum contato e relação com a criança: os pais e familiares, monitores da hora do recreio na escola, colegas professores, tias merendeiras e funcionários da escola em geral. As mudanças foram visíveis no semestre seguinte onde ninguém ouvia falar daquele aluno, somente eu ficava observando este fato. No semestre do eixo IV, no [2]PIE de estudos em questão, ainda fiz um curso de Inclusão, ambos serviram para minha formação e hoje me sinto capaz de trabalhar com crianças com necessidades especiais. Não só é uma capacitação contida em meus títulos e estará no diploma do PEAD, mas, literalmente faz parte de minhas competências e habilidades. Hoje me sinto capaz de falar aos colegas professores e pais sobre Hiperatividades e déficit de atenção com tranqüilidade. Este exercício também me ajuda hoje escrever em meu TCC sobre a relação de parceria entre pais e professora, no desenvolvimento de projetos. Por causa de uma relação de diálogo com os pais da criança em questão, eles tiveram condições de juntos, numa relação de parceria comigo, mudar as atitudes e observar imediatamente os resultados positivos. Hoje o aluno, ainda tem dificuldades de aprendizagens, mas, tem um caminho traçado e vem construindo sua aprendizagem de acordo com as peculiaridades do seu desenvolvimento. Aprendi a respeitar cada aluno como ser único, que aprende e evolui em seu tempo e que necessita do olhar individual do professor. Meu aluno R. evoluiu significativamente basta rever seu[3] parecer descritivo na fase inicial do meu PIE e [4]posterior a este. Segue parte da entrevista com a professora da criança, após o PIE:
...é muito visível a mudança do “R”. Algumas mudanças bem práticas diferenciam a rotina dele neste ano do ano passado. A mãe dele parou de trabalhar para ficar acompanhando ele enquanto ele não está na aula. Ela está mais calma e isso refletiu no comportamento dele. O recreio da turma tem sido em horário diferente das demais turmas da escola, isso facilita, ele não fica tão agitado. Como tenho outras crianças de inclusão na turma ele não se sente O DIFERENTE. Percebe que os outros me dão bastante trabalho e aí ele não é o centro das minhas atenções estressantes. Acredito que por ele estar tomando Ritalina há um ano, isto já tem efeito positivo no seu comportamento enquanto no ano passado foi um ano bem tumultuado para ele onde tudo estava sendo estudado, testado e em período de observação.
Ou seja, eu ia estudando e fazendo as mudanças na prática necessárias para o sucesso e superação dos desafios com aquele aluno. Observo que até as mudanças familiares foram sugestões formatadas nos diálogos que tive com os pais da criança. Pude também ajudar a então, atual professora dele do semestre seguinte mostrando a ela meu trabalho de [5]estudo de caso.
[1] Plano Individual de estudos disponível em: http://elisangela.pbworks.com/w/page/18764951/PLANO-INDIVIDUAL-DE-ESTUDOS
[2] Relatório do projeto disponível em: http://elisangela.pbworks.com/w/page/18764956/RELAT%C3%93RIOS-DO-DESENVOLVIMENTO-DO-PLANO-INDIVIDUAL-DE-ESTUDOS
[3] Parecer descritivo disponível em: http://dossiedeinclusaoelisangela.pbworks.com/w/page/18120725/FrontPage
[4] Entrevistas com a mãe e professoras do menino citado no estudo de caso, disponíveis em:
[5] Estudo d caso disponível em: http://dossiedeinclusaoelisangela.pbworks.com/w/page/18120724/ESTUDO-DE-CASO
Um comentário:
Olá, Elisângela:
Aqui dá para perceber o mesmo que mencionei na postagem anterior. No entanto, focas mais para o tema do teu TCC e é exatamente este o propósito, certo?
Grande abraço, Anice.
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