Relatório de Participação no Curso de Extensão em Economia Solidária promovido pelo Curso Superior de Psicologia da Faculdade IENH.
Ocorreu nos dias 09 e 10 de agosto, na Faculdade IENH, o Curso de Extensão em Economia Solidária, Saúde Mental e Educação: Interfaces Emancipatórias.
Promovido pelo Curso de Psicologia, em Parceria com a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo – Secretaria de Administ
Ocorreu nos dias 09 e 10 de agosto, na Faculdade IENH, o Curso de Extensão em Economia Solidária, Saúde Mental e Educação: Interfaces Emancipatórias.
Promovido pelo Curso de Psicologia, em Parceria com a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo – Secretaria de Administ
ração e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo – SEDETUR.
Fomos recepcionados e a abertura foi realizada pelo Vice-Diretor de Ensino Superior e Educação Profissional – Cezar Miguel Monteiro da Silva e pelo Coordenador do Evento – Paulo Marques. O Diretor Geral da IENH – Seno Leonhardt esteve presente no evento.
O Arquiteto, Doutor em Planejamento Urbano pela Universidade de São Paulo e Mestre em Planejamento Energético pela COPPE/ UFRJ – Gonçalo Dias Guimarães palestrou sobre a Economia Solidária no Brasil: história, desafios e perspectivas.
Segundo Gonçalo, hoje é preciso refletir que não somos mais parceiros da pobreza e sim a quinta economia do mundo. “Essa palestra foi o ponto de alicerce para a reflexão, como estamos e o que é possível mudar”, destacou ele.
Ele coloca que alguns movimentos sociais com relação à economia solidária se deu espontaneamente após a ditadura. Nos 80 vivenciamos a fase mais difícil no Brasil, bem como a mais criativa: falência econômica, hiperinflação, e mais de 50% de desemprego. Saímos da década de 70 como a 8ª economia do mundo perpassando pela ditadura militar. Aí veio um processo democrático muito forte, início das diretas já e culminando com a nova Constituição Brasileira. Discutia-se tudo, surgindo às constituições de grupos, conquistas e movimentos. Chamou-nos a atenção para a concentração da renda no Brasil onde poucos detêm o lucro e muitos trabalham para estes poucos enriquecerem. Neste sentido, o modo econômico o qual temos hoje no Brasil, necessita da pobreza para se manter. Economia solidária (modelo de cooperativas) é o caminho para a descentralização das riquezas e a renda retornar para o trabalhador que tem o controle daquilo que produz. No sentido de que país rico é país sem informalidades, onde os trabalhadores não ofereçam a sua mão de obra, mas, o seu produto.
Discutiram-se as políticas públicas e o cooperativismo como recurso para a inserção social, reestruturação dos indivíduos inclusive nos usuários da saúde mental. Em uma concepção de que somos o coletivo, a importância da educação na formação de indivíduos sociais atuantes, protagonistas nos tempos e espaços em que vive.
Com Dr. Cláudio discutimos “A Economia Solidária e Educação”:
• A criatividade instigada pelas carências;
• Trabalho como processo produtivo e de construção de valores;
• Gerência do próprio trabalho;
• Pedagogia da autogestão;
• Sentidos emancipatórios;
• Recuperação de valores;
• Trabalho é alegria;
• Capacidade inventiva;
• Arte como alegria de viver;
• Muda o mundo quem é visionário, sonhar com os olhos abertos;
• Em um mercado capitalista, economia solidária é produzir para este mercado.
Fomos recepcionados e a abertura foi realizada pelo Vice-Diretor de Ensino Superior e Educação Profissional – Cezar Miguel Monteiro da Silva e pelo Coordenador do Evento – Paulo Marques. O Diretor Geral da IENH – Seno Leonhardt esteve presente no evento.
O Arquiteto, Doutor em Planejamento Urbano pela Universidade de São Paulo e Mestre em Planejamento Energético pela COPPE/ UFRJ – Gonçalo Dias Guimarães palestrou sobre a Economia Solidária no Brasil: história, desafios e perspectivas.
Segundo Gonçalo, hoje é preciso refletir que não somos mais parceiros da pobreza e sim a quinta economia do mundo. “Essa palestra foi o ponto de alicerce para a reflexão, como estamos e o que é possível mudar”, destacou ele.
Ele coloca que alguns movimentos sociais com relação à economia solidária se deu espontaneamente após a ditadura. Nos 80 vivenciamos a fase mais difícil no Brasil, bem como a mais criativa: falência econômica, hiperinflação, e mais de 50% de desemprego. Saímos da década de 70 como a 8ª economia do mundo perpassando pela ditadura militar. Aí veio um processo democrático muito forte, início das diretas já e culminando com a nova Constituição Brasileira. Discutia-se tudo, surgindo às constituições de grupos, conquistas e movimentos. Chamou-nos a atenção para a concentração da renda no Brasil onde poucos detêm o lucro e muitos trabalham para estes poucos enriquecerem. Neste sentido, o modo econômico o qual temos hoje no Brasil, necessita da pobreza para se manter. Economia solidária (modelo de cooperativas) é o caminho para a descentralização das riquezas e a renda retornar para o trabalhador que tem o controle daquilo que produz. No sentido de que país rico é país sem informalidades, onde os trabalhadores não ofereçam a sua mão de obra, mas, o seu produto.
Discutiram-se as políticas públicas e o cooperativismo como recurso para a inserção social, reestruturação dos indivíduos inclusive nos usuários da saúde mental. Em uma concepção de que somos o coletivo, a importância da educação na formação de indivíduos sociais atuantes, protagonistas nos tempos e espaços em que vive.
Com Dr. Cláudio discutimos “A Economia Solidária e Educação”:
• A criatividade instigada pelas carências;
• Trabalho como processo produtivo e de construção de valores;
• Gerência do próprio trabalho;
• Pedagogia da autogestão;
• Sentidos emancipatórios;
• Recuperação de valores;
• Trabalho é alegria;
• Capacidade inventiva;
• Arte como alegria de viver;
• Muda o mundo quem é visionário, sonhar com os olhos abertos;
• Em um mercado capitalista, economia solidária é produzir para este mercado.
É preciso quebrar a dominação do capital e a economia solidária é essencialmente um ato pedagógico e a educação é estruturante através da PEDAGOGIA DA AUTOGESTÃO.
Uma concepção filosófica do trabalho é o trabalho como atividade humana onde todos os dias cria-se novas relações com o trabalho e com as pessoas, em um espaço educativo conscientes dos valores: o trabalho como alegria de viver.
O objetivo do curso foi proporcionar aos profissionais dos serviços públicos, estudantes e pesquisadores, os conhecimentos pressupostos sobre esta temática que teve um crescimento significativo nos últimos anos.
Uma concepção filosófica do trabalho é o trabalho como atividade humana onde todos os dias cria-se novas relações com o trabalho e com as pessoas, em um espaço educativo conscientes dos valores: o trabalho como alegria de viver.
O objetivo do curso foi proporcionar aos profissionais dos serviços públicos, estudantes e pesquisadores, os conhecimentos pressupostos sobre esta temática que teve um crescimento significativo nos últimos anos.