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26 de dez. de 2007

TURMINHA DO PRIMEIRO ANO_ENSINO FUNDAMENTAL-ESCOLA MÁRIO QUINTANA.2007

Este ano de 2007 vai deixar saudades de meus anjos da turminha 12. Amo vocês meus queridos!!!

6 de dez. de 2007

AQUARELA_TOQUINHO


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia

PROFESSORA: Cristina Bertoni dos Santos.

DISCIPLINA: Música na Escola A

ATIVIDADE: Semanas 11 e 12 MPB para crianças

Estamos no Bloco 2 ― Música e Mídia


2.4 MPB para Crianças

HISTÓRIAS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA PARA CRIANÇAS

Atividade pedagógica com os alunos

Estas atividades foram realizadas pelo primeiro ano do ensino fundamental e por isso o verbo neste trabalho aparecerá no pretérito. Eu o fiz de forma a relatar as atividades e ações e reações dos alunos.
É uma turma constituída de 21 alunos (sete meninas e 14 meninos). As crianças estão na faixa etária de seis anos e pertencem à comunidade local. Economicamente pertencem à classe média baixa. Em sua estrutura familiar, os pais e membros são funcionárias de empresa privadas, indústria, comércio e empregados domésticos, convivendo com a questão social do desemprego. A maioria dos alunos são filhos de pais que ainda moram junto se a menoria deles são filhos de pais separados. Possuem como religião, diferentes crenças: nove católicos, Três evangélicos, um luterana e há 3 que não responderam. Os pais na maioria tem o ensino médio e ensino fundamental, sendo que a menoria deles possuem o ensino superior.
(http://elisangela.pbwiki.com/MINHA+SALA+DE+AULA)



*Primeiramente escutamos a música a ser trabalhada para que as crianças despertassem para o ritmo, letra e imaginação.

*Representaram a música através do desenho, imagens e objetos que estão na letra da música. Sem esquecer das cores de cada figura mencionada na letra. Tentaram reproduzir o máximo possível.
OBS um: AS crianças desenharam todas as coisas que aparecem na música com suas cores mencionadas como, por exemplo, “Se um pinguinho de tinta cair num pedacinho AZUL do papel”... (o pinguinho foi desenhado e pintado com a cor azul).

• Execução dos exercícios “O PASSO” _Lucas Ciavata_ com as crianças.

• OBS dois: Realizei estes exercícios com as crianças de seis anos de idade e observei dados muito interessantes e animadores. Como nesta idade as crianças estão em fase de desenvolver a motricidade percebi que ainda possuem muitas dificuldades. A coordenação motora corporal ainda necessita de muitos exercícios. Tiveram bastantes dificuldades, mas depois de uma hora de atividade intensa, com passos, palmas e cantando, pegaram o ritmo e tempo da música. Importante foi ver a satisfação e carinha de sucesso e vitória quando eles compreenderam o que estávamos fazendo e “entraram na música”. Alguns com maior facilidade que outros, tive de acompanhá-los instruindo individualmente para a percepção do tempo e ritmo. Um trabalho gratificante compreendendo a grandeza que possui no desenvolvimento das crianças nesta faixa de idade. A maior dificuldade que as crianças tiveram foi em realizarem todos juntos a batida do pé e das mãos num mesmo ritmo, aos poucos foram compreendendo e o resultado foi muito divertido.


AQUARELA
Toquinho/ Vinicius de Moraes

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
Com o lápis em torno da mão
Eu me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota a voar no céu

Vai voando
Contornando a imensa curva norte-sul
Vou com ela
Viajando, Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco, navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno, indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar

Numa folha qualquer
Eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente o futuro está
E o futuro
É uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença, muda a nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela
Ninguém sabe bem ao certo
Onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim,
Descolorirá
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E descololirá
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
E descolorirá
Com o lápis em torno da mão
Eu me dou uma luva
E descololirá


OBS três: Algumas das crianças ainda não sabem ler, mesmo assim receberam a letra da música impressa. Assim puderam fazer associações entre o que escutavam e liam. Podendo assim relacionar som e imagem.
Esta música é cantada em várias versões e foi necessário gravá-las em um CD para que os alunos escutassem e observassem as diferentes versões.
Pedi para as crianças qual das versões elas mais gostaram.

Algumas versões:

*Toquinho e Vinícius;
*Bosa Nova;
*Roberto Carlos;
*Maria Betânia e Alcione;
*Daniel;
*Djavan;
*Gal Costa;
*João Gilberto; Caetano Veloso e Gilberto Gil; e outros.

HORA DO CONTO


Contar a história do compositor da música, mostrar fotos e dizer outras músicas que ele escreve, talvez as crianças saibam , conheçam algumas.


Infantil :: Pop
MPB
MPB :: MPB Cantores
Pop
Samba :: Bossa Nova
Trilha Sonora :: TV Novela Seriado
WorldMusic :: Italiana
Toquinho
Antonio Pecci Filho nasceu em São Paulo, em 1946. O apelido “Toquinho” foi dado pela mãe, que o chamava de "meu toquinho de gente". Começou a tocar violão na infância, estudando com professores consagrados de clássico e popular. Nos anos 60 deu início à sua carreira apresentando-se ao lado de Chico Buarque, Taiguara, Sérgio Ricardo e outros. Gravou seu primeiro compacto em 1964, com "Primavera" (C. Lyra/ V. Moraes) e "Só Tinha de Ser com Você" (Jobim/ A. de Oliveira) e, no ano seguinte, passou a trabalhar como violonista, acompanhando cantores e musicando peças de teatro. Em 1969 foi para a Itália, onde passou seis meses e se apresentou com Chico Buarque e Josephine Baker. Nos anos 70, encontrou o parceiro que marcaria definitivamente sua carreira: Vinicius de Moraes. Com o “poetinha”, Toquinho gravou cerca de 120 músicas, entre elas "Tarde em Itapoã" e "Regra Três".


OBS quatro: As crianças ouviram a história do compositor participando, mencionando que já o tinham visto em programas de televisão, alguns têm CD com músicas dele em casa e que os pais gostam de ouvir.
OBS cinco: Assistiram na sala de vídeo da escola um power point da música e desenhos. .

COMO TEMA DE CASA, PESQUISARAM SOBRE O COMPOSITOR, COM A AJUDA DOS PAIS, ENCONTRARAM RECORTES DE JORNAIS E REVISTAS SOBRE TOQUINHO. Estes recortes foram colados em um painel na parede da sala de aula, junto com a letra da música que de vez em quando será lembrada e cantada

5 de dez. de 2007

VIVENDO E APRENDENDO


(alunas da E.E.M.M.Q)
Olá! Além de ser professora primária, sou professora de artes de 5ª ao 3º ano do ensino médio há dois anos. Convivo bem de pertinho com os desafios e preconceitos que norteiam as aulas de artes na sala de aula. Tanto alunos quanto colegas professores têm sobre as aulas de artes uma idéia de que é passa-tempo, relax ou simplesmente desenhar por que gosta. Várias vezes ouvi a expressão: \ “Nossa! Se o fulaninho tem esta nota em artes? Imagina no restante das disciplinas! \" Assim quando é feita uma proposta de trabalho sério integrando os conhecimentos em relação à arte como disciplina, isso é visto com cara feia e os alunos dizem que não gostam de artes por que não sabem desenhar. Tenho feito um trabalho de resgatar o conhecimento artístico como conteúdo necessário enquanto base de conhecimento tanto quanto qualquer outra disciplina. Levamos os desenhos a sério como prática de uma teoria aprendida. Estudamos obras artísticas e artistas conceituados ou não. Diferentes fazeres artísticos de diferentes culturas e ainda o fazer artístico de cada aluno seja ele qual for a qualquer aspecto e campo das artes. Seja em forma de desenho, objeto de arte, música, teatro etc.
As crianças percebem que arte não é só desenho ou preencher um tempo que eles podem fazer o que querem. Mas uma disciplina com teorias que desenvolvem capacidades e habilidades, aprendizagem e conhecimentos.
A minha mais recente atividade foi em uma turma de 7ª série e quero deixar como proposta de atividade compartilhando-a com todos, beijos e obrigada.


ALUNOS DE 7ª SÉRIE_IDADE DE 12À 16 ANOS.


Os alunos assistiram um filme “Mensagem instantânea”. Desenharam individualmente uma cena do filme que mais lhe impressionou. Depois em grupos de quatro componentes, escolheram uma das imagens desenhadas e juntos improvisaram uma representação através de uma fotografia encenada pelo grupo e observada e analisada criticamente pelos colegas e por mim, professora. As questões analisadas eram se haviam representado com o seu corpo uma imagem o mais parecido possível com uma foto. E, o que faltou para ser mais semelhante a uma fotografia, características de fotografia e interpretação da imagem escolhida da cena do filme. Os colegas tiveram que descrever a cena que o grupo representava.
Os alunos desempenharam esta atividade com entusiasmo e diversão. Observaram que podem interpretar cada cena de um filme e imagens de forma mais profunda e descobrir bem mais do que a princípio a cena apresenta. Despertaram para a análise crítica das imagens, para visualização que passam despercebidas e compreenderam um pouco das críticas que muitas vezes aparecem na mídia e não compreendiam. Os alunos gostam destas atividades lúdicas e compreendem na prática exercitando os conteúdos e adquirindo o conhecimento. Desta forma percebi que a concepção das idéias que eu quis transmitir foi facilmente compreendida.

30 de nov. de 2007

MÚSICA NA SALA DE AULA



(turma 12_ Mário Quintana_ Exercício dos passos_slides da aula presencial)


Encontrei na interdisciplina de música uma das formas verdadeiramente sutis e poéticas de ensinar conteúdos em sala de aula, associando o aprendizado à música e dança.
A música tem a capacidade de reunir as pessoas, crianças e adultos para cantar, tocar algum instrumento ou simplesmente para ouvir. Os jovens se identificam por um mesmo gênero musical, o que lhes dá e reforça a sensação de pertencerem a um grupo, de possuírem um mesmo conhecimento. Assim, podemos afirmar que a vivência musical faz parte do dia-a-dia do ser humano e é muito importante para o desenvolvimento de trabalhos grupais e que a aprendizagem musical abre portas para outras informações. Antes de a criança nascer, ainda no útero da mãe, já demonstra sensibilidade ao ambiente sonoro e responde com movimentos corporais. O ambiente da música em diferentes e variadas situações fazem com que bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Nas escolas a música ajuda a afinar a sensibilidade dos alunos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser forte desencadeadora de emoções.
Cada ser humano que descobre sua voz fica mais bonito, mais seguro de si e com a auto-estima elevada. Fazer música, principalmente em grupo, no coletivo, traz a noção da importância da ordem e da disciplina, da organização, do respeito ao outro e a si mesmo. Pensando assim, a música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola. A vivência musical para a criança, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória. Nos primeiros anos de aprendizagem musical a criança torna-se mais atenta ao universo sonoro de um modo geral e desenvolve uma atitude de ouvinte, que é muito importante para a apreciação musical e para o relacionamento pessoal.
A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores disciplinares e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social.
Trabalhar com música na Educação é um fazer artístico. Os ganhos que a prática musical proporciona, seja pela expressão das emoções, pela sociabilidade, pela disciplina, pelo desenvolvimento do raciocínio, são valiosíssimos, e para a vida toda.
Em sala de aula uso a música em diversas situações. Coloco no rádio para as crianças simplesmente dançarem, sozinhas ou uma com as outras, adquirem autoconfiança e interagem entre si, desenvolvendo sua identidade e reconhecendo as dos colegas. Música para transmitir uma idéia, um conhecimento específico como instrumento de aprendizagem. Músicas para despertar as emoções fazendo com que as crianças reconheçam-nas e aprendam a liberar seus instintos familiarizando-se com seus sentimentos e aprendendo a lidar com eles. A música trabalhada como meio de desenvolver a coordenação motora no primeiro ano do ensino fundamental, minha turminha, é estimulante e realmente é eficaz. Percebi isso extasiada com o slide na última atividade dos passos, tempo e ritmo. Os alunos adoraram e compreendem o processo de desenvolvimento.

22 de nov. de 2007

APRESENTAÇÕES DE LITERATURA (...srsrsrs...é nóis na fita gentem...rsrsrsr)

POR QUE OUVIMOS TANTAS PORCARIAS??!!!


(turma 12_ Mário Quintana_ Pro Elisângela)


Quero deixar aqui algumas considerações em relação ao trabalho de Música que muito me fez pensar em relação ao nosso papel de educadores frente às escolhas musicais de nossos alunos. Podemos nós interferir ou levar certa cultura musical e conhecimentos a estes que são e será um espelho de nossas interferências.
Bem... Para iniciar, devo dizer que não escuto \"porcarias\" de forma alguma. Sou muito exigente quanto às músicas que ouço. Quando tenho escolhas procuro as que realmente são interessantes e gostosas de ouvir. Quando não tenho escolha por estar na casa de alguém ou em um ambiente onde minha opinião de nada importa, saio, retiro-me, não preciso ouvir, tenho uma opinião bem formada a respeito de gostos musicais e posso no mínimo decidir o que escuto quando o assunto é música. Algumas músicas nem parecem ser, é um amontoado de “porcaria" mesmo, assassinando a língua portuguesa e nosso estado de espírito. As rádios tocam mesmo assim por que há uma clientela, um público que ainda não tem personalidade forte e definida, nem individualidade. São como plumas ao vento e o vento leva mesmo. É incrível como algumas pessoas acham que se você gostar de certos gêneros musicais, você é considerado ultrapassado, careta brega. Caso você demonstre gostar de músicas boas e que têm cultura você é considerado um ET. As rádios tocam as músicas ruins não sei se por uma necessidade mercadológica, capitalista, imposição de gravadora (ou o famoso jabá), ou até a necessidade de tocar o que a molecada gosta para sempre ganhar na audiência. Eu não sei o que vem daqui pra frente e espero que nossos filhos (de quem tem bom senso musical,aprecia boa música e adota a política do som bem tocado e tocado por inteiro, como os artistas o fizeram), saibam reciclar o que escutam e apreciar o que há de melhor em termos de música que tão bem faz a nossa alma.
As gravadoras pagam pra rádios, é marketing, induzem você a ouvir, por que o dinheiro manipula a indústria da música, do som. Assim você vai ouvir nas maiores rádios do país e as menores para não perder audiência vão tocar também, pois, não querem ficar sem audiência. As músicas americanas fazem sucesso no Brasil pelo simples fato de que alguns brasileiros “amam" os gringos e não dão valor ao que é nosso por natureza. O que tem valor no Brasil são MPB e BOSSA NOVA, mais pra se educar alguém a escutar isso somente com uma boa educação para adquirirem CULTURA o suficiente pra entender as letras, pois o conteúdo delas é bem culto em relação às músicas populares, tipo pagode, axé e funk.
Está situação não está ocorrendo apenas no Brasil. Países do mundo inteiro têm programas que disseminam estas “músicas” que verdadeiramente é um equívoco (Por Alisson Ávila_Por que você ouve tanta porcaria?).
É a banalização da música por que há a banalização da cultura, do corpo e da alma. É um deixa a vida me levar, uma reboladinha e hoje é sexta feira que as pessoas devido a tantos problemas que querem fugir de uma realidade que as faz sofrer. Quando há alguém que canta o sentimento de vazio que sentem ou uma simples “palavra” que a faz esquecer e pensar que está preenchido o buraco da existência, as pessoas repetem exaustivamente letras que “corroem” o cérebro humano. E isso é muito favorável às políticas públicas ou à falta destas.
Recentemente vi um filme que muito tem há ver com o que estamos estudando “O julgamento do diabo”. Um escritor fracassado faz um pacto com o diabo. Daí em diante seu sucesso é absoluto. Seus livros uma porcaria, mas, no entanto o que a mídia repete é o que se torna "verdade". Devido à imagem que a mídia derruba goela a baixo de todos, o escritor é o mais vendido do país.
“O brasileiro é naturalmente acostumado desde pequeno, a escutar musicas de caráter meramente comercial, por questões culturais, pois são moldados desde pequenos pela família, amigos e a mídia a ouvirem tais lixos musicais sem conteúdo educativo ou cultural, que na grande maioria das vezes só empobrece a moral humana e denigre o ser humano” _ Marco Antonio Felício (Analista de Suporte Técnico e licenciado em letras/português/Bacharel em Filosofia pela Universidade IDC).
Neste trabalho fui em busca de opiniões em relação aos por quês que a este se referem e fiquei admirada que as pessoas tenham as mesmas justificativas. Apontam a falta de cultura do público, ou seja, nós ouvintes e a mídia que entra com a absurdas repetições para um rápido retorno financeiro.

19 de nov. de 2007

PARCERIA



HISTÓRIA QUE SERÁ USADA NA NOSSA AVALIAÇÃO DO CONTO ( INTERDISCIPLINA DE lITERATURA)
NARRADOR: Era uma vez um menino e seu avô. O menino havia ido a fazenda dos avós para passar o final de semana. Estavam os dois na beira do lago e o avô encantado com a percepção do neto, afagou-lhe a cabeça.
O menino olhando para a água, vê refletido nela o vôo de um bando de gansos que passa por ali naquele momento. Dirige o olhar para eles e observa:

PEDRINHO: Vovô, na escola quando ando com meus coleguinhas, nunca decidimos em que posição cada um andará. Do jeito que nos encontramos, saímos a caminhar. Por que os gansos voam assim, formando a letra “V”?

VOVÔ: Você realmente é um ótimo observador. É verdade, quando os vemos voar assim isto nos causa curiosidade. Deixe eu te explicar. Lembra da Fórmula 1, quando falam que fulano pegou o vácuo do carro da frente?

MENINO: Sim papai já me explicou que quando um vai bem atrás e bem próximo do outro, facilita para ele, por que termina sendo puxado pelo ar do da frente, assim faz menos força, é isso?

VOVÓ: Isso mesmo. Mas escuta o vovô que tem mais.

VOVÔ: Voando daquela maneira um vai “abrindo” o ar para outro, ficando assim mais fácil para o de trás se sustentar no vôo. Voar sozinho é mais difícil.

VOVÓ: Esse aprendizado podemos utilizar nas nossas vidas.


VOVÔ: Se as pessoas estiverem compartilhando um objetivo comum, vivendo em um espírito de equipe, fica bem mais fácil atingir o que pretendem, pois uma irá se apoiar na confiança da outra.

PEDRINHO: Por isso a importância dos amiguinhos.

VOVÒ: Isso mesmo, mas tem mais.

VOVÔ: Quando um ganso sozinho abandona a formação, ele rapidamente sente como aumenta a resistência do ar. Percebe que é muito mais difícil voar só, e acaba retornando para o bando.


VOVÓ: Assim como nós, que quando estamos sozinhos, logo em seguida lembramos que se tivermos com quem contar, a vida fica mais fácil.

PEDRINHO: Que bacana! Que mais podemos aprender com os gansos vovô?

VOVÔ: Quando o ganso da frente se cansa, ou seja, quando o líder se cansa, ele vai para a última posição do “V”, revezando a ponta com todos.

NARRADOR: Nesta história podemos observar que, quando ocupamos uma posição de líder, nem sempre a nossa idéia é a melhor, nem sempre a nossa atitude é a mais acertada, por isso devemos dar espaço para que todos opinem em prol do bem estar do grupo, já que todos são partes interessadas.

PEDRINHO: Se eu entendi bem o que o senhor está querendo me ensinar, aquela frase “ Em time que está ganhando, evite mexer.” Está errada?

VOVÔ: Claro. Quando há um grupo de pessoas, um grupo que está dando certo, todos tem que experimentar todas as posições possíveis. E se o chefe adoece? Alguém tem que estar em condição de substituí-lo imediatamente. E se a telefonista precisou faltar para levar o filho ao médico? A empresa fica sem comunicação por que ninguém, além dela, sabe as suas tarefas?


VOVÒ: Então...Como seu avô está lhe dizendo, todo mundo tem que ter, pelo menos uma noção de como fazer cada coisa dentro do grupo. Ninguém pode ser insubstituível.

NARRADOR: Como vemos aqui nesta História , é comum quando alguém se sente insubstituível, querer ditar regras, que normalmente magoam pelo menos uma pessoa daquela turma.

( entra em cena um amigo do vovô)

AMIGO: Olá eu vinha me aproximando e não quis interromper por que a história é interessante, mas quero contar algo. Imagine que outro dia eu fui visitar um amigo na empresa dele, pedi um cafezinho e ele teve a cara de pau de me dizer que “ia ficar me devendo” o cafezinho, por que a senhora que o preparava iria chegar mais tarde e que, pior, só ela sabia as medidas necessárias de café, água e açúcar para fazê-lo. Pode uma coisa dessas?

VOVÓ:
É...É difícil chegar a algum lugar na total dependência das outras pessoas.

AMIGO: Uma outra questão interessante Pedrinho, com relação aos gansos, é que os de trás vão sempre grasnando, fazendo barulho, para encorajar os da frente a seguirem a diante.

PEDRINHO: Seria como encorajar as pessoas que nós conhecemos a irem sempre em frente, a jamais desistirem daquilo que elas querem.?

VOVÓ: Muito bem Pedrinho! Perfeita dedução! Afinal de contas, todos nós precisamos de encorajamento e apoio em alguns momentos de nossas vidas.

PEDRINHO: Que mais Vovô? Fale - me mais sobre os gansos estou adorando.

VOVÔ: Quando um ganso se machuca, ou, por um motivo qualquer, precisa abandonar o grupo, sempre dois gansos saem juntos da formação e o acompanham. Quando o problema estiver solucionado, seguem a jornada a três, juntam-se ao primeiro bando que acharem, até localizarem o bando inicial.

PEDRINHO: Mas se este “primeiro bando que acharem” evitar a presença deles?
AMIGO: Mas isto nunca acontece Pedrinho, sempre são bem aceitos.

PEDRINHO: Que exemplo de solidariedade, hein vovô!

VOVÓ: É, se os homens se apoiassem mais nos exemplos que a natureza nos dá, uma série de guerras deixaria de acontecer.

PEDRINHO: Viver é simples, os adultos é que complicam tudo.
"Profº Jorge Neiman_ Conhecendo E Se Encantando Pela Vida."
OBS: Após Pedrinho terminar a citação, recosta a cabeça no joelho do avô pensativo. Depois todos se levantam e saem devagar.


OBS 2: Precisamos de duas pessoas q segurem o lençol, um lençol é lógico, um personagem do Pedrinho, vovô, vovó, amigo e narrador. Total:7 pessoas
Beijão a todos ...Elisângela um ganso.

18 de nov. de 2007

FESTA DOS BIXOS "HOMENAGEM AO REITOR"


“Ao Reitor



Vestibular da UFRGS? Beleza!
No início... (risos) foi mais do que imaginávamos.
Aprender sem professor? Quando? Como? Onde? Iríamos aprender?
Ah! Sim! Comprar computador! Legal!
E agora? Ligar onde? Tantos botões!
Os filhos ajudaram os amigos, cônjuges, namorados, parentes, amigos dos parentes. Mobilizamos a todos e tudo! Muitas transformações no campo profissional e pessoal. A maior e mais difícil foi em nós mesmos, nossas concepções retrógradas, mudar conceitos, transgredi-los e formar e transformar idéias e sem dúvida nenhuma posicionar-nos enquanto educadores em uma nova dimensão de educação em que, muito mais que revolucionar idéias, estamos revolucionando a prática docente.
Obrigado por acreditarem em nós para as transformações necessárias à sociedade. Obrigado a todos nós em acreditarmos ser possível transformar nós mesmos.”
Este texto foi escrito no improviso por Denise, Elisângela e Tatiana Gomes. _ Festa dos Bixos 2007

14 de nov. de 2007

APRENDENDO A BRINCAR, ENSINANDO BRINCANDO E BRINCANDO DE ENSINAR.


(Minha sobrinha e afilhada Isabela).

Oba! Desafio!
Boneca é brinquedo? E, futebol é um jogo? Claro que é, mas é muito mais que isso. Ao brincar com bonecas, crianças fazem de conta que são pais, e fazem uso de vários artifícios de brinquedo - carrinhos e berços, por exemplo. A boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima do seu coração, pois sempre a acompanha em todos os seus momentos, seja nas brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama ao dormir, por esse motivo a criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não ocorre com outros brinquedos.
Claro que futebol é um jogo, mas mais do que isso é um jogo que desenvolve nas crianças aspectos motores, inserção social e muitos outros aspectos essenciais para seu desenvolvimento. A dúvida é: As crianças aprendem para jogar ou jogam para aprender?
Desenvolve nas crianças fisicamente, de resistência, força, agilidade, flexibilidade, coordenação motora ampla e fina, etc.
Morais: Organização pessoal, organização grupal, autoconfiança, melhora a auto-estima, liderança, responsabilidade, dedicação, solidariedade, autocrítica etc.
Desde a educação infantil trabalho o futebol com as crianças, percebi um desenvolvimento acelerando em diversas competências. Crianças que jogam futebol aprendem a resolver questões de inter-relação com os colegas e a capacidade motora é visível nesta fase em que observamos com maior valor estes aspectos. Tive experiência nesta área, pois, no ano de 2005 quase não proporcionei aos meus alunos do pré o jogo de futebol. No ano seguinte comecei logo em março com a bola e percebi que os alunos desenvolveram suas potencialidades características desta faixa etária bem mais rápido do que no ano anterior em que pouco tiveram o jogo de futebol.
Quanto às bonecas, de lado deixaremos todo o conceito teórico que delas certificam Na prática nas aulas de artes no ensino fundamental séries finais e ensino médio, confeccionamos bonecas de pano, após eu ter estudado os textos aqui sugeridos e feito as atividades. O resultado foi fantástico. Os alunos tanto meninas quanto meninos adoraram fazê-las e demonstraram sentimentos atribuídos às bonecas, dando-lhes nomes e agindo com certo egoísmo. Ninguém podia tocar e certa possecividade tomou conta das atitudes durante e após a confecção das mesmas. Fiquei impressionada e amei fazer este trabalho por que sei que de alguma forma contribuí para que os alunos exercitassem suas emoções.
Na entrevista da profª. Tânia Ramos Fortuna fiquei encantada com a importância da ludicidade na educação. Despertou em mim uma atitude de pesquisa. Passei a procurar todo o tipo de jogos e de brincadeiras para criar um banco que possa me auxiliar nos conteúdos e na aprendizagem em sala de aula e ambiente escolar. Todos os jogos e brincadeiras que vou encontrando, na medida do possível identifico os objetivos e estou montando minha briquedocaixa. Minhas aulas estou, preparando-as baseadas na ludicidade, músicas e brincadeiras que facilitam e tornam a aprendizagem dos conteúdos algo bacana e agradável. Interessante às abordagens históricas que a Professora Tânia fez curiosidades que muito explicam as tendências das brincadeiras e dos jogos. Compreender os apelos da mídia ajuda o professor e os pais a lidarem de forma mais sadia a questão comercial na hora de comprar e recomendar brinquedos. Fortuna apregoa que o brincar é um dos nossos instrumentos de transformação social mais caro.
O brincar da significado a aprendizagem proporcionando o sucesso escolar e a inclusão social. Fatores que levam as transformações sociais. Um texto que melhor explica o que desejo deixar nesta atividade como mensagem está em uma postagem que fiz em meu Blóg na interdisciplina do semestre anterior a este: Escolarização, Espaço e Tempo em uma Perspectiva Histórica ( http://elisufrgs.blogspot.com/2007/06/toda-criana-tem-o-direito-de-ser-criana.html)
Nesta interdisciplina ainda nos foi proporcionado despertar para nossos sonhos. Agradável ou não, reconhecer que temos ou não sonhos e qual a importância te Tê-los e despertar em nossas crianças situações que as levam a ter sonhos, foi algo discutido e... sonhado...no fórum dos sonhos. E é de lá que trago um texto meu: “Tenho muitos sonhos, mas enquanto professora trabalho com a disciplina de Ensino religioso além da turma e primeiro ano do ensino fundamental e convivo muito perto com esta questão de falta de sonhos. Meu maior sonho é justamente fomentar a emergência de se ter sonhos na vida de meus alunos. Todo o tempo trabalho com estas questões que desperta neles a visão de se ter sonhos, faço questão de dizê-los que em cada um deles sonhos devem ser encarados como planos, objetivos e metas a serem cumpridas através da clareza do que se quer e de traçar um caminho e superar os obstáculos. Sempre trago para a sala de aula reflexões como: Escolhas, desafios, sonhos, persistência, confiança, fé, coragem e respeito pelas diferenças.
Com as crianças é muito importante desafiá-las a concretizarem seus sonhos, fazendo-as perceber que precisam identificar a maneira que terão de exercitar para conseguir o que desejam. Às vezes se faz necessário ajudá-los a identificar seus sonhos, muitas vezes, as crianças nem sabem sonhar ou não acreditam na realização dos mesmos e por isso nem os têm. Desenvolver a auto estima, a confiança em si mesmos e as suas potencialidades é nosso papel diante destes pequeninos que serão os adultos realizando sonhos no amanhã. Isso podemos conseguir se ajudarmos os alunos a alcançarem seus sonhos hoje, no dia a dia na sala de aula ou em suas realidades. Ajudá-los muitas vezes a descobrir formas que eles possam mudar a própria realidade quando esta não propicia a realização de seus sonhos. Ouvi-los, planejar com eles caminhos e muitas vezes ensiná-los a abrir estes caminhos para que eles compreendam na prática que vitórias são possíveis e que derrotas são aprendizados para novos objetivos”.
E mais uma vez o maravilhoso: Piaget com sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência. Jean Piaget, em sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento (na atividade Psicologia do Jogo). Segue ainda os Estágios do desenvolvimento, visto antes na interdisciplina do segundo semestre, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA I – A. Foi bom relembrar: “a aprendizagem é provocada por situações no processo de desenvolvimento do conhecimento. Em sala de aula estas situações podem ser provocadas e conduzidas pelo professor. Assim, considero que o desenvolvimento explica a aprendizagem. Para tanto é necessário que o professor conheça e compreenda o desenvolvimento do conhecimento”. Estou engatinhando neste caminho tão maravilhoso do conhecimento. Em busca permanente da ilha desconhecida “Elisângela Setembro 2006.htm”.e desejo sempre mais e conto com todos vocês,meu muito obrigada.

13 de nov. de 2007

APRENDENDO A ENSINAR ARTES


Esta obra é uma releitura feita por um aluno da sexta série da Escola Estadual Luis De Camões.

Nesta postagem quero fazer uma síntese da interdisciplina de Artes Visuais_A deste semestre. O que tenho aprendido até aqui o que tenho levado à minha prática e principalmente as dificuldades que tenho encontrado na realidade da sala de aula e comunidade escolar como um todo.
Logo nas primeiras atividades práticas, bloco 1, temática 2, que foi fazer uma interpretação crítica e análise artística da obra de Velázquez “Meninas”, aprendi muitas coisas que mesmo sendo professora de artes na escola em que trabalho eu não tinha se quer idéia . Olhar uma obra com uma visão artística eu não sabia e hoje mais do que ter esta concepção, trabalho com meus alunos de 7ª ao 3º ano do ensino médio com releituras e interpretações de obras de arte. Os alunos hoje fazem releituras e vêem as obras de arte com outros olhos, entendem as aulas de artes não como uma aula para se descansar, passar o tempo e distrair-se ou desenhar. Até por que alguns alunos não gostam de desenhar e por isso vêem as aulas de Educação artística como algo chato e sem valia. Acho que estou conseguindo transmitir a idéia de aulas de arte como aquisição de conhecimentos e culturas. Compreender um pouco da História da arte no Brasil e suas metodologias: tradicional, da escola nova, tecnicista e a proposta triangular, deixaram-me mais segura e com uma visão maior em relação a esta disciplina. Acredito que muitos professores, como eu, estão lecionando artes nas escolas e não possuem a formação necessária para tal, têm muitas dificuldades para transpor os preconceitos e desafios que surgem no caminho. Uma destas é o próprio preconceito vivido entre nós colegas e de uma forma ou de outra isto é transmitido aos alunos e pais, quando um aluno não tira uma nota satisfatória nesta disciplina , todos ficam espantados por que afinal é artes. E se tiram nota boa, não é reconhecido méritos por que afinal é artes. Como se nós professores de Educação Artística não precisássemos ter inteligência para ministrar nossas aulas Muito válido Miriam Celeste Martins (2002) quando reflete sobre o conhecimento de arte que entrou na escola, e que concepções de arte fundamentam os currículos e as propostas de ensino ao questionar se realmente o ensino das artes entrou mesmo nas escolas. Para Hernández, 2000: “Uma proposta de ensino multicultural deve preocupar-se em compreender os objetos estéticos dentro de sistemas simbólicos culturais mais amplos, dando lugar às abordagens contextualistas, instrumentalistas e interdisciplinares para o estudo da arte”. Barbosa, 1998, apresenta a necessidade de discutir alguns tópicos para chegarmos à desmistificação de muitos preconceitos:
• A função da Arte em diferentes culturas;
• O papel do artista em diferentes culturas;
• O papel de quem decide o que é Arte e o que é Arte de boa qualidade em diferentes culturas.
Estas discussões contribuiriam para:
• Respeito às diferenças;
• Reconhecimento de manifestações culturais que não se encaixam no sistema de valores que subscrevemos;
• A relativização de valores em relação ao tempo
Por isso é tão difícil trabalhar a arte enquanto cultura em uma sala de aula, trata-se de trabalharmos questões de valores e aí estamos sozinhos plantando sementes.
Na temática quatro, há uma proposta para direcionarmos nossos objetivos no conteúdo de artes: “Aprender com eles, do “mundo” que representam, e da vida das pessoas que se relacionam com eles. Na educação escolar é necessário realizar essa empreitada a partir de um cruzamento de olhares. Os do passado e os do presente, que se refletem e se projetam nas imagens objetos e tema de pesquisa (sempre em grupo e em relação, nunca isolados) da época ou da sociedade, para organizar os diferentes olhares a partir de conceitos-chave”.
O que de mais significativo e visível em minha mudança de comportamento devido ao conhecimento que adquiri nos textos que li e atividades realizadas foram sentidos pelos alunos, pois as atividades passaram a ser direcionadas com temas e objetivos claros dentro de propostas instigantes a partir de introduções que fazem sentido para eles no tempo, espaço e intenção da cultura de artes. Ter consciência da visão de cada artista e de vários artistas em um mesmo foco e mesma proposta, que realizam obras de artes únicas e originais, desperta para a questão de respeitar as diferenças entre eles enquanto alunos e pessoas que tem visão única até mesmo em relação há um mesmo objeto ou ponto de vista.

11 de nov. de 2007

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS.



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia.

PROFESSORES: Íris e Beatriz

ATIVIDADE: Relatos de Experiências.

INTERDISCIPLINA: Seminário Integrador III

A atividade que escolhi para fazer uma análise crítica encontra-se no site
http://quemfaz.blogspot.com/2005/03/alfabetizatica.html , com o seguinte Título:Relatos de Experiências.
Experiências realizadas em escolas públicas, usando tecnologias_

Alfabetização e Informática.
Este projeto e/ou experiência foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Albano Kanzler, localizada no Bairro Nova Brasa, na Rua Louren篠Kanzler, 177, no Município de Jaraguá do Sul, pela professora Célia Reichert Engelmann - NTE Jaraguá do Sul/SCZ em companhia da professora da primeira série da escola. Os objetivos deste projeto foram oferecer aos alunos de alfabetização os recursos por meio da informática tais como: Ambiente de Tecnologia Educacional (ATE) que é um ambiente composto de biblioteca, videoteca, televisão vídeo e dez microcomputadores conectados a internet.
Percebi ser um projeto importante devido a relevância em que Célia Reichert Engelmann de colocar a disposição dos alunos os recursos antes mencionados e a importância do papel do professor em propiciar aos alunos vivências e desenvolvimento de habilidades. Célia usa como evidência os recursos que a escola dispõe e a importância destes no desenvolvimento das potencialidades. Argumenta mencionando que a escola tem o compromisso de oferecer aos alunos a escrita em seus diversos usos, entendendo que a alfabetização não é apenas ler e escrever, mas aprender a ler o mundo e compreender o seu contexto. Aida os objetivos do projeto são fortes argumentos para a realização do mesmo e a compreensão de sua importância em ser concretizado. Apresenta as metas para alcançar os objetivos e um linki que leva a apresentação do mesmo. Oferece e coloca-se a disposição para maiores informações e as atividades realizadas no projeto (eu mesma pedi mais informações pois interessei-me por trabalhar com uma turma de alfabetização).
Recomento a visita a este site pois estamos no início de nosso curso e necessitamos de suporte teórico e exemplos de atividades para o desenvolvimento de nossa prática enquanto alunos/professores.Como diz Edna Lúcia Guthier http://www.via6.com/topico.php?cid=5375&tid=64747&pg=4:"Seremos bons educadores qdo conseguirmos olhar além de nós mesmos; nossa casa, nossa rua, nosso bairro.... e começarmos a olhar o mundo de forma sistêmica. Qdo percebermos que fazemos parte de um Universo maior e que todos os outros seres vivos tb fazem parte deste mesmo universo. Então, começaremos a pensar no outro e a nos preocuparmos com o que acontece no mundo, pq tudo nos afeta direta ou indiretamente. Pensando assim, certamente focalizaremos a educação de nossos filhos, alunos, amigos neste sentido e estaremos sendo bons educadores...a começar em nós mesmos. "

30 de out. de 2007

EU /3º SEMESTRE




Falar deste terceiro semestre e como estou é no mínimo rico em informações.
Tenho passado por sérios problemas que muitas vezes não consegui realizar as atividades em prazos e datas determinadas, mas, como sempre vou até o fim no que me proponho a fazer e a faculdade é a realização de um dos maiores sonhos de minha vida, vou fazendo à medida que posso e esforçando-me para fazer meu melhor apezar das dificuldades. Em nenhum momento estas dificuldades são em relação ao curso, mas pessoais e alguns colegas e poucos que me conhecem sabem. No dia em que realizei a prova de seminário integrador no final do segundo trimestre tive que conseguir carona, pois não tinha o dinheiro para o Ônibus. Chorei o dia todo pelo fato de saber a matéria das cinco interdisciplina estudadas e estar diante do fato de não poder ir realizar a prova. Mas, no final deu tudo certo, a carona eu consegui e para voltar uma amiga emprestou-me o dinheiro. Obrigada!
Em se tratando das interdisciplina este semestre tem sido uma benção. Artes visuais ensinando e despertando-me para releitura de obras e releitura e redirecionamento de meu próprio olhar. Desenvolver nas crianças o olhar crítico e artístico de obras de arte conceituadas, de seus colegas e do próprio fazer artístico, tem sido muito estimulante e desafiador. Rever as atividades e propostas de trabalho em sala de aula, agora com um sentido teórico e de conhecimentos.
Estou trabalhando teatro com os alunos do ensino médio e os textos da interdisciplina de teatro me esclareceram e muito quanto aos aspectos que este desenvolve nos alunos enquanto seres humanos completos. Tenho colocado em prática as técnicas que exploram os sentidos fazendo-os despertar para um campo em que não estão acostumados e alguns nem sabiam que existe, o campo do fenomenal. A maior dificuldade neste sentido tem sido a integração, são naturalmente arredios, não permitem que os colegas "invadam" o campo físico ou sensorial de cada um. Têm dificuldades no representar papéis devido ao fator aprovação/reprovação. É necessário eles perceber que representar não implica fazer o que os outros esperam, mas ser fiéis aos sentimentos e espontâneos nas atitudes.
Tenho dificuldades para compreender a estrutura teórica dos poemas, mas, adoro poesia. O som da poesia me faz melhor, é possível ver o mundo mais colorido. Neste sentido comecei a trabalhar mais com poesias em sala de aula pelo que ela representa e desperta em quem a lê. As crianças têm gostado e as atividades de interpretação ficam mais leves e divertidas. É possível se fazer poesia com alunos de primeiro ano que ainda não são alfabetizados com os códigos da escrita. Eles as constroem verbalmente e as representam de forma lúdica conhecendo e reconhecendo seus códigos, ritmo e fantasia. É possível interpretar uma poesia e nela descobrir muito mais do que os códigos da escrita nos apresentam. Com a poesia adentramos no mundo da imaginação. Percebo que quando as crianças têm uma atividade em que podem escolher um conto de fadas para ler ou simplesmente manuseá-lo e desenhar sua interpretação, elas o fazem de forma que se identificam com os personagens da história. De acordo com suas vivências, seu mundo e sua realidade.
Trabalho com educação artística então, tudo o que estamos estudando , estou aplicando na prática e realizando as atividades com os alunos que são de primeiro ano no ensino fundamental e de 5ª série ao ensino médio. Ludicidade e música dispensam comentários. Fizemos umas bonecas de pano que foi um luxo na 6ª série, os meninos para minha surpresa fizeram umas bonecas e eu gostaria de tê-las ganhado. Não consegui nenhuma, confirmando que a boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima do seu coração, pois sempre a acompanha em todos os seus momentos, seja nas brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama ao dormir, por esse motivo a criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não ocorre com outros brinquedos.
Todas as atividades deste semestre e de todos os outro (rsrsr) de uma forma ou outra têm conseqüências direta em minha prática docente e em meu EU enquanto indivíduo em formação. E, isto é muito prazeroso. Como sugeriu um amigo também estudante da UFRGS, em outro curso: _ A palavra que define "isto", todo este contesto de interdisciplina, atividades, prática doscente e crescimento individual é SORVETE!mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

24 de out. de 2007

IMAGEM DE FAMÍLIA

ATIVIDADE BLOCO DOIS TEMÁTICA QUATRO
As imagens carregam referências culturais
que estão vinculadas a outras imagens e constituem
uma trama conceitual entre imaginário e significado.
Observe as três imagens abaixo.

O que elas representam?
Representam a imagem de “família perfeita” composta por pai, mães e filhos.

1. Quais são as relações existentes em cada
imagem com as questões de etnia, gênero e classe social na representação do tema família?
A imagem um representa uma família européia abastada de bens materiais e culturais, talvez um barão onde a mulher faça papel de mãe, esposa e educadora dos filhos e o pai é o provedor, mantém a família financeiramente, a protege e tem cultura. É uma imagem de família pertencente à classe social alta, a forma física revela abastança e poder econômico.

A imagem dois é uma família de classe baixa, desprovida de bens materiais e culturais, etnicamente desfavorecida por serem descendentes de negros escravos. Vêm de longa dada sofrendo as conseqüências da escravidão. Representam estar em busca de um “lar” onde possam constituir residência e esta busca é em função de suprir necessidades básicas como emprego e moradia. Têm uma cultura africana bastante acentuada, vê-se nas vestimentas e acessórios que carregam.

A imagem três por sua vez, parece ser uma representação de uma família americana, bem sucedida e “feliz”. Descendentes de europeus, brancos e com uma vida estável podendo curtir de lazer e do que o dinheiro pode comprar. “Exemplo de vida familiar”, pai, mãe e casal de filhos. Todos felizes e satisfeitos, uma falsa realidade imposta pela mídia.


2. Há diferenças entre as imagens?
E quais são as semelhanças entre elas?
Há diferença entre as imagens e esta diferença é social, econômica, cultural e étnica.
A semelhança está em ser imagem de família imposta pela mídia como sento “perfeita”, padronizada com papai, mamãe e filhinhos.

3. Essas imagens refletem as representações de nossas
famílias e das famílias dos nossos alunos? Justifique.
De forma nenhuma nem na composição, pois as famílias de nossos alunos são compostas de várias formas. Alguns são criados pelos avós, outras a mãe mora com os avós, outras a mãe é a única responsável sendo o esteio da família, há também crianças que moram com pai e mãe, mas vive praticamente sozinha, pois os pais trabalham o dia inteiro e parte da noite. Dificilmente existe lazer e quando há é sempre os que nada se gasta ou se gasta pouco dinheiro.
Não temos exemplos de famílias abastadas de cultura e nem financeira. A classe social predominante que temos e vivemos é a baixa ou média baixa.
4. Que outras representações de famílias atuais
poderiam estar representadas neste conjunto? Representações de famílias em que as crianças vivem com avós e crianças criadas em todos os aspectos apenas pela mãe, talvez alguma criança criada pelo pai o que é difícil, mas existe. Exemplos de famílias de classe baixa que apresentam um pouco de cultura, pois os filhos vão à escola e os pais têm no mínimo ensino fundamental e que vivem “felizes” com a pouca renda que possuem, pois vão driblando as contas das necessidades básicas.

5. O que aprendemos de nós mesmos e do mundo
que nos cerca a partir deste exercício?

De mim mesma posso dizer que direcionei meu pensamento novamente para os exemplos de famílias que meus alunos são componentes e através deste olhar desenvolver atividades que façam eles compreenderem suas novas realidades familiares que não são mais as mesmas que seus avós fizeram parte. Muitas vezes as crianças sentem-se como se não fossem normais, pois muitas de nossas atitudes enquanto professores ainda são tradicionais e obsoletas. Como comemorar o dia dos pais nas escolas, por exemplo, e os alunos fazerem cartõezinhos para pai que eles não têm a idéia de quem seja. A mídia para fins lucrativos ainda tenta nos impor uma idéia de família que não faz parte da realidade. E nós na frente da televisão e dos encartes de lojas sentimo-nos como Ets, com mágoa e raiva de alguém que nem sabemos de o porquê nossas famílias não são àquilo lindo que aparece nos filmes natalinos.
Para afirmar sobre a realidade das famílias de meus alunos baseei-me na atividade do segundo semestre de Seminário Integrador Dois onde fizemos uma pesquisa.
Ver tabulação de dados:http://elisangela.pbwiki.com/MINHA+SALA+DE+AULA



Economicamente pertencem à classe média baixa. Em sua estrutura familiar, os pais e membros são funcionárias de empresa privadas, indústria, comércio e empregados domésticos, convivendo com a questão social do desemprego. A maioria dos alunos são filhos de pais que ainda moram juntos e a minoria deles são filhos de pais separados. Possuem como religião, diferentes crenças: nove católicos, Três evangélicos, um luterana e há três que não responderam. Os pais na maioria têm o ensino médio e ensino fundamental, sendo que a minoria deles possui o ensino superior.


Agora, para finalizar este bloco de estudos empreendidos, pense em algumas propostas que poderiam ser realizadas com seus alunos utilizando-se, para tanto, das imagens que fazem parte do cotidiano deles. Elas podem estar contidas em jogos, ilustrações de revistas e livros, filmes, moda, quadrinhos, super-heróis, etc. Procure contemplar em sua proposição alguma atividade prática – na qual o aluno possa exercitar o fazer artístico – que tenha relação com o estudo que você está propondo.


PROPOSTAS PARA O Primeiro Ano do ensino fundamental

ATIVIDADE um:

*Conversar com as crianças descrevendo os membros que fazem parte de suas famílias.
*Pedir que desenhem cada um a sua família.
* Procurar nas revistas gravuras que representam famílias e discutir com eles se são parecidas com as que eles desenharam e que representam a família de cada um.
*Reuni-los em “uma rodinha” para conversar a respeito do que descobriram e qual a opinião de cada um em relação às imagens e desenhos que visualizaram.
*Para finalizar a professora coloca que assim como eles têm diferentes tipos de família entre eles na própria sala de aula, as imagens também trazem um tipo de família diferente e que o diferente é normal. Anormal é ser igual e que eles são amados (fazê-los recordar de momentos e situações que eles lembram que se sentiram amados) nas famílias que fazem parte.

ATIVIDADE DOIS:

Confeccionar bonequinhas de pano representando os membros da família. Cada criança no decorrer de algumas aulas fará bonequinhas de pano que representem as suas famílias (veremos que nem todas farão os membros de família no conceito antigo e tradicional).
Após as confecções estas bonecas serão usadas nas brincadeiras de casinhas onde cada criança identifica-se e identifica a sua própria família integrando-se e desenvolvendo sentimentos e atitudes diante das figuras nelas representadas.
A boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima do seu coração, pois sempre a acompanha em todos os seus momentos, seja nas brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama ao dormir, por esse motivo a criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não ocorre com outros brinquedos.
“A boneca é a imagem do ser humano. A criança a imita e se identifica com ela. Isto sempre tem de ter em mente quando fazemos ou compramos uma boneca para ela”.
(Renate Keller - Pedagoga)

ATIVIDADE TRÊS:

BRINCAR DE CASINHA
Segue um linki que ensina uma atividade prática maravilhosa para confeccionar e brincar de casinha
http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Para%20brincar%20de%20casinha


Brincar de casinha é entrar num mundo de faz de contas, onde a criança elabora significados para sua realidade e o expressa Uma ótima maneira de estimular a imaginação e a construção do pensamento através do jogo simbólico. Nesta atividade (brincadeira) a criança representa o mundo em que vive.


Bloco 2 ― Música e Mídia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL



ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia.
DISCIPLINA: Música Na Escola A
PROFESSOR: Cristina Bertoni dos Santos.




Estamos no Bloco 2 ― Música e Mídia

Tipos de produção musical propiciada pela cultura local

2.1 Atividades musicais da minha cidade
Atividade-Faça um levantamento sobre as atividades musicais de sua cidade: conjuntos, grupos vocais, entre outros.

*Apresentações no Parcão, na SEC e em casas de schous e danceterias.
Grupos: Expressão Manda Schou; Sistema de Origem; Jean Paul; Simetria; Séc; Novo Estima; Por Acadência; Chimarruts; Cachorro Grande; Topaz; etc.


(A) Escolha uma destas atividades e faça um pequeno relato mencionando: os tipos de música que executam instrumentos musicais empregados, gênero e faixa etária dos integrantes, há quanto tempo tocam juntos, como se organizam para ensaios e qual a freqüência das apresentações. Se possível, tirem fotos.
”Nome fictício”:
Tipos de Música: Rock; pagode; rap; regy; hip-hop; fanck etc.
Instrumentos: Pandeiro, bateria, cavaquinho, baixo, violão, teclado, gaita, guitarra e triângulo.
Gênero e faixa etária dos integrantes: Os integrantes são do sexo masculino de 16 a 27 anos.
Tocam juntos há uns cinco anos e reúnem-se para ensaiar em média duas vezes na semana.


(B) Reflita sobre a produção musical descrita por você no item A e observe se há relações entre esta e o resultado encontrado na pesquisa realizada nas lojas de CDs. Faça um pequeno comentário sobre suas observações.
As apresentações e atividades musicais são realizadas nas danceterias, casas de eventos, no parcão da cidade e em alguns casos em restaurantes e eventos políticos. O público que assiste aos eventos são em média jovens e adolescentes por isso predominar estes gêneros musicais, instrumentos e grupos caracteristicamente dançantes.
Constatei que as atividades musicais de minha cidade nada têm há ver com a pesquisa realizada na atividade anterior onde os gêneros mais vendidos nas lojas são clássicos, românticos da música popular brasileira tais como Kid Abelha, Ivete Sangalo e Jota Quest. Os títulos nas lojas são vendidos e preferências musicais de um público adulto, pessoas que já possuem renda e têm definido as suas preferências, enquanto jovens ainda não têm isso definido e “querem curtir”, por isso as preferências serem dançantes. Estes ainda possuem um maior tempo e acesso a internet, baixando de graça as músicas que gostam de ouvir e curtir, os jovens ainda repassam para seus amigos músicas gravadas em CDs virgens que compram nas lojas. Por estes motivos não são as preferências e atividades musicais que acontecem na idade as mesmas dos títulos e gêneros mais vendidos e procurados nas lojas. As primeiras são direcionadas aos jovens que na maioria não compram CDs enquanto títulos e gêneros vendidos são direcionados ao público adulto ou de pessoas com uma faixa etária acima de 25 e 30 anos.
Quanto às preferências musicais dos jovens quero compartilhar um texto que está apontando este assunto de forma bem clara e interessante e encontra-se no site file:///C:/Documents%20and%20Settings/usuario/Meus%20documentos/elisangela/Veja%2025-03-98.htm
“A dance music tem uma característica única entre os gêneros musicais: nela não se cultivam grandes astros, não se discute se tal artista é mais talentoso que outro, os adolescentes não têm pôsteres de ídolos pendurados na parede do quarto.

Para se entender por que a dance music não tem ídolos, é preciso explicar melhor o que é o gênero e como nascem as canções. Elas representam uma vitória da tecnologia sobre a inspiração. A principal figura no processo criativo da dance music é o disc-jóquei, ou DJ. Antigamente, o DJ era apenas aquela figura que ficava numa cabine num canto das casas noturnas, colocando discos na vitrola para animar quem estava na pista de dança. Hoje, ele ainda desempenha essa função, mas faz muito mais — ele também grava os discos que toca e que serão tocados por outros Djs e pelas rádios. Nesse processo, o mais comum é pegar uma gravação já existente e remixá-la, ou seja, alterar completamente o ritmo da música, da voz do intérprete e o volume dos instrumentos que o acompanham. O DJ pode também enxertar trechos de outras músicas, modificados por meio de engenhocas chamadas samplers. Dessa forma, uma música dos Beatles ou mesmo um pagode podem transformar-se em pura dance music. Não é à toa que tantas excelentes canções do passado, seja de rock ou de jazz, aparecem de repente nas rádios e nas pistas em formato dance.”

23 de out. de 2007

ATIVIDADE: Propostas de Atividades com os Alunos.

Olá! Além de ser professora primária, sou professora de artes de 5ª ao 3º ano do ensino médio há dois anos. Convivo bem de pertinho com os desafios e preconceitos que norteiam as aulas de artes na sala de aula.Tanto alunos quanto colegas professores têm sobre as aulas de artes uma idéia de que é passa-tempo, relax ou simplesmente desenhar por que gosta. Várias vezes ouvi a expressão:\"Nossa! Se o fulaninho tem esta nota em artes? Imagina no restante das disciplinas!\" Assim quando é feita uma proposta de trabalho sério integrando os conhecimentos em relação a arte como disciplina, isso é visto com cara feia e os alunos dizem que não gostam de artes por que não sabem desenhar. Tenho feito um trabalho de resgatar o conhecimento artististico como conteúdo necessário enquanto base de conhecimento tanto quanto qualquer outra disciplina. Levamos os desenhos a sério como prática de uma teoria aprendida. Estudamos obras artísticas e artistas conceituados ou não. Diferentes fazeres artísticos de diferentes culturas e ainda o fazer artístico de cada aluno seja ele qual for em qualquer aspecto e campo das artes. Seja em forma de desenho, objeto de arte, música, teatro etc.
As crianças percebem que arte não é só desenho ou preencher um tempo que eles podem fazer o que querem. Mas uma disciplina com teorias que desenvolvem capacidades e habilidades, aprendizagem e conhecimentos.
A minha mais recente atividade foi em uma turma de 7ª série e quero deixar como proposta de atividade compartilhando-a com todos, beijos e obrigada.

PROPOSTA Um: ({alunos de 7ª série}).

Objetivo: Desenvolver a consciência crítica em relação às obras de arte e o fazer artístico.

Atividade:

Observar na sala de aula desenhos de atividades expostos nas paredes, realizados por crianças de séries iniciais que estudam no turno inverso (no caso, 2ª série).
Após observação dos desenhos, responder o questionário:
1-Descreva o que você percebe no desenho, ambiente, tempo, personagens se houver e o que esta imagem lhe transmite como sentimento.
2-Que personalidade você acha que o(s) personagem (ns) possui (em)?
3-O que você acha que o autor do desenho quis transmitir?

Compartilhar com os colegas as suas observações, ouvindo opiniões e críticas.

Fazer uma releitura do desenho escolhido para a analise e em seguida responder às mesmas questões acima, agora direcionadas a você artista.




PROPOSTA Dois: (alunos de 5ª série)

Objetivo: Conhecer obras de artistas conceituados e clássicos e reconhecerem-se enquanto artistas de suas próprias obras de arte, criando e recriando as imagens fazendo a releitura das mesmas.


Atividade:


Observar nas revistas da biblioteca, diferentes obras de arte conceituadas e classificadas nos diferentes períodos da história da arte. Em seguida escolher uma que mais lhe chama a atenção e fazer a releitura da mesma, identificando-a com o título, artista, características da obra e período em que foi criada.
Após feita a releitura das obras de arte e devida identificação das mesmas, estas serão arquivadas e doadas para a biblioteca da escola como fonte de pesquisa e observação.

INVENTÁRIO DE APRENDIZAGEM DA INTERCISCIPLINA DE TEATRO E EDUCAÇÃO








UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INVENTÁRIO DE APRENDIZAGEM

DISCIPLINA: TEATRO E EDUCAÇÃO A



ALUNA: ELISÂNGELA RODRIGUES GARCIA.


Os exercícios da nossa primeira aula presencial da interdisciplina de artes foram interessantes e prazerosos resgatando em nós professores atitudes e sentimentos que nos fazem bem e que podem ser associados à sala de aula. Fizeram-nos lembrar o quanto somos responsáveis em tornar nossas aulas mais criativas e interessantes sem deixarmos de exercer a nossa função de transmitir conhecimentos. Este processo pode-se dar em um ambiente acolhedor e alegre. Fizemos os seguintes exercícios (copiei-os do fórum da interdisciplina) com o sentimento de vermos a necessidade que nossos alunos possuem de aprenderem sentindo-se bem e integrado com os demais colegas e professores.
"1. Apresentação: foi pedido a cada um que pensasse em uma palavra que inicie com a 1ª letra do seu nome. Podia ser qualquer palavra que não fosse outro nome próprio. Cada um disse o nome, depois à palavra procurando expressa-la também com o corpo.
2) Diferentes formas de deslocar-se caminhando através da mudança de apoio do pé no chão (calcanhar, ponta do pé, borda externa, borda interna); mudança de direção na caminhada; parada total; parada total propondo uma forma corporal especifica (estátua).
3) Esculpir o corpo do colega criando uma estátua
4) Criar de uma figura simétrica em conjunto: um de cada vez se coloca tentando compor a partir daquilo que já foi proposto pelos colegas do grupo que o antecederam.
5) Fotos de um álbum de família: cada grupo (de + - seis pessoas) criou cinco fotos que tiveram como temática um álbum de família
6) Cada grupo apresentou através de 03 fotos um acontecimento que teve duração máxima de 2 minutos. As fotos deveriam representar o início do acontecimento, o meio e o fim."

Tendo estudado os textos propostos e por vir trabalhando com projetos de teatro na escola em que exerço minha função, inicio aqui meu inventário de aprendizagem.
Sabia que o teatro na escola possui várias abordagens, mas nunca havia pensado que veio sofrendo diferentes formas de ser abordado com o processo de transformação da educação.
No início foi usado como instrumento de transmissão de conhecimentos de diferentes conteúdos e mais tarde como disciplina em si.
Representar em cena ou qualquer outro campo do fazer teatro desenvolve nos alunos uma série de potencialidades muito além da desinibição como muitos ainda acreditam. Ao representar um personagem e uma idéia o aluno constrói sua própria forma de ver o mundo e ainda tem a possibilidade de reconstruí-lo.
Algumas formas que são usadas para abordar o teatro nas escolas são citadas entre elas o Método Dramático que é usado para assimilação de aprendizagens, relacionado ao faz de conta infantil. Outro método é o Teatro Criativo transmitindo a idéia de teatro como disciplina e que deve ser considerada no currículo escolar sendo abordado com o uso da improvisação, criatividade e livre-expressão. O teatro é abordado também como forma de expressão, tendo como recurso a dança como movimento espontâneo da criança e evoluindo para o teatro criativo. É apresentado como forma de espetáculo, assistido por uma platéia valorizando o trabalho dos artistas. Os jogos dramáticos desenvolvem no campo da subjetividade a relação do indivíduo com seu imaginário e as formas de expressar-se. Jogos teatrais são usados como recursos de integração com a platéia tornando o espetáculo interessante para quem apresenta e quem assiste.
E, faço minhas as palavras de Ana Carolina Muller Fuchs quando diz que "a utilização de uma das formas de abordagem teatral não exclui as outras, se faz necessário ter claros os objetivos que se pretende alcançar e os caminhos para atingi-los". Deve-se levar em consideração as necessidades e desejos de todos os envolvidos para fazer do teatro um recurso pedagógico riquíssimo para a aprendizagem de diferentes disciplinas.
A finalidade das aulas de teatro é que seja reconhecido como matéria de currículo tendo o conhecimento que contribui para a formação do indivíduo, matéria que tem formação em si mesma e não ser usada como instrumento de aprendizagem das demais disciplinas. Tendo como conteúdos a representação e comunicação que é o próprio fazer artístico, a investigação e compreensão que desperta para a apreciação e desenvolve o senso critico em relação à arte. Neste aspecto não se avalia se o aluno tem facilidade para representar ou criar artisticamente em sala de aula, mas, desenvolver e criar o teatro com intenção de fazê-lo, por meio das técnicas desenvolvendo e construindo o conhecimento. O teatro desta forma passa a ser um sujeito com uma idéia e com intenção de transmiti-la e outro que assimila esta idéia transmitida por meio de códigos representados pelo ator.
Sendo assim o aluno passa a compor opiniões, conhecer e reconhecer o meio em que vive e a posicionar-se diante deste, transmitindo suas idéias enquanto se expressa artisticamente. Por sua vez quem assiste à peça se coloca num ambiente de aceitação de diferentes idéias e concepções de mundo.
Levando-se em consideração que o teatro nas escolas na tríade texto/personagens público baseados na intencionalidade pode se considerar que embora nem todos gostem ou se consideram artistas podem fazer teatro e aulas de teatro na escola é teatro sim.
Descobri que todas as pessoas são capazes de atuar, que ninguém ensina ninguém e que se o ambiente é propício podemos aprender qualquer coisa e se ainda permitirmos o ambiente nos ensinará tudo o que ele tem para nos ensinar, que talento é capacidade de experienciar e que como professora, posso proporcionar, aos meus alunos atividades e experiências que desenvolvam esta capacidade de experienciar, ou seja, talento pode ser desenvolvido.
Para atuar é necessário envolver-se com o ambiente em todos os níveis: intelectual, físico e intuitivo. Este último só existe no campo da espontaneidade e só acontece quando estamos livres para nos relacionar e nos envolver com o ambiente.
Para adquirir o conhecimento intuitivo é necessário um aprendizado por meio de técnicas teatrais como:
*Jogos: Desenvolvem as técnicas e habilidades pessoais necessárias para o jogo em si pelo próprio ato de jogar, divertindo-se e recebendo toda a estimulação do jogo. Diante dos desafios os jogadores tornam-se ágeis, alertas e prontos e desejosos de novos lances ao responderem aos diversos acontecimentos acidentais simultâneos. O crescimento ocorrerá provocando a espontaneidade liberando a liberdade e a pessoa como um todo desperta físico, intelectual e intuitivamente.
*Sentimos a necessidade durante toda a nossa vida de aprovação em todos os aspectos e com medo de sermos desaprovados tornamo-nos tímidos, construímos uma fortaleza poderosa que nos impede de sairmos de nós mesmos. Enquanto professores devemos nos livrar da linguagem e as atitudes de autoritarismo para que emerja do aluno a personalidade total para um relacionamento livre nos trabalhos de atuação. Pois, “a verdadeira liberdade pessoal e a auto expressão só podem florescer numa atmosfera onde as atitudes permitam igualdade entre o aluno e o professor”,
*O teatro exige do grupo um relacionamento linear e mútuos onde todos trabalham de forma livre, com respeito às individualidades sem hierarquias. As participações em acordo do grupo eliminam todas as tensões e exaustões da competição abrem caminho para a harmonia
*Neste treinamento teatral o papel da platéia deve ser uma parte concreta, o ator não deve se esquecer da platéia da mesma forma que não esquece seu texto, seus endereços de cenas e seus colegas atores. Sem a platéia não há teatro. Ela dá significação ao espetáculo. Quando se compreende o papel da platéia o ator adquire liberdade e relaxamento completo.
*A comunicação é uma técnica importante usada, pois na medida em que muda os estilos teatrais a comunicação é o que torna o teatro aceitável pela platéia. Quando o ator sabe que há muitas maneiras de fazer e dizer uma coisa, as técnicas aparecerão com totalidade.
*A transposição do processo de aprendizagem para a vida se dá quanto o artista cria a realidade no palco, sabendo onde está percebendo e abrindo-se para o mundo fenomenal passando a experimentá-lo pessoalmente. O aluno deve ver e sentir o mundo em que vive fazendo-se parte integrante deste mundo, sentir o chão, ver o céu, sentir o ar e ver as cores. Fazendo-se parte deste todo seu desenvolvimento como ator é acelerado. O mundo fornece o material para o teatro e o crescimento artístico se dá ao passo que reconhecemos o mundo e nós mesmos dentro dele.
*A fiscalização do meio físico é importante termômetro para uma análise e diagnóstico do processo, através do conhecido encontramos caminho para o desconhecido, o intuitivo. Talvez para além do próprio espírito do homem. A fiscalização é um instrumento que o artista capta e expressa o mundo em que é físico. Quando o ator aprende a comunicar-se com a platéia através da linguagem física do palco, seu organismo como um todo é alertado e empresta-se ao trabalho e deixa sua expressão física levá-lo para onde quiser. Para isso o ator deve aprender que a realidade do palco deve ter espaço, textura, profundidade e substância. Isto é realidade física.
Para se obter sucesso no trabalho teatral é necessário ter um sistema, procedimentos nas oficinas que ao mesmo tempo em que norteiam e dão diretrizes sejam livres moldando e regulando o trabalho e remodelando a nós mesmos para capacitar-nos no que isto significa. Para tanto precisamos olhar o sistema com os olhos internos para que o sistema não se torne um sistema.
*Resolver problemas é outra técnica que exercita o aluno-ator a ser capaz de resolver problemas. A solução de problemas exerce a mesma função do jogo ao criar unidade e liberdade de ação e gera grande estimulação mantendo os membros abertos para a experimentação.
Ainda há a técnica do ponto de concentração que torna possível a percepção, ao invés do preconceito e atua como um trampolim para o intuitivo.
A avaliação é um momento para estabelecer um vocabulário objetivo e direto entre todos os membros envolvidos inclusive o professor para que esta tenha um significado.
Através da nossa voz o aluno-ator recebe a instrução que o guia e o faz perceber o meio em que atua, ela o mantém consciente do grupo e de si mesmo dentro dele.
O professor deve estimular a liberação de sentimentos em seus alunos através dos inúmeros exercícios e conhecimentos das técnicas.
O ambiente tanto físico quanto a atmosfera existente nas aulas é de extrema importância para o sucesso no processo teatral que deve ser de prazer e relaxamento.
Devem-se evitar rótulos nas oficinas de atuação, pois esta visa o desenvolvimento de relacionamentos e não de informações, deixar os termos técnicos para mais tarde quando os alunos já tiverem um certo grau de informação.
Nas atividades de teatro que venho ao longo dos anos propondo e exercitando em diferentes séries e turmas de pré ao 3° ano do ensino médio, observo que os alunos vêem o teatro de forma tradicional e confesso que nem eu tinha as informações que obtive nos textos desta interdisciplina.
Apenas os alunos com afinidades e predisposição artísticas participam das atividades propostas pelos professores quando o assunto é o teatro, enquanto que os alunos tímidos e reprimidos têm dificuldades para participar. Eu como professora “respeitando” suas posições, nada fazendo para desenvolver as habilidades com exercícios como os propostos nos textos estudados.
Eu tinha o conceito de que quem não se sentia à vontade para atuar, não conseguiria desempenhar e desenvolver os exercícios que do teatro fazem parte.
Aprendi que qualquer pessoa pode fazer parte das oficinas e através do desenvolvimento das técnicas, evoluir e adquirir a formação e conhecimentos para atuar.
A avaliação que eu fazia era em relação ao desempenho dos alunos na atuação e não em seu desenvolvimento e evolução através de aperfeiçoamento das potencialidades.
Os exercícios que estão na seqüência foram feitos com os alunos antes de ser elaborado e feito este trabalho, portanto podem parecer ultrapassado em relação a tudo o que escrevi aqui, mas estão na integra e quis manter-me fiel a eles.

ATIVIDADE um

Exercício de Fotografia:

OBJETIVOS:

*Desenvolver a capacidade crítica de conceitos básicos de teatro como: espaço, campo de atuação, expressão facial, harmonia dos personagens e senso crítico artístico.
*Expressar-se de forma clara e objetiva transmitindo a idéia, mensagem ou tema desejado. •.

DESENVOLVIMENTO: (alunos de 7ª série)

Em grupos de até cinco componentes os alunos deverão resgatar uma atividade de desenho já existente e realizada por eles em seus cadernos de desenhos.
Após a escolha do desenho, criar uma cena que tenha no máximo um minuto de movimento e quando a professora disser a palavra de comando “foto”, o grupo deve ficar imóvel representando uma fotografia tirada destes em cena.
Enquanto estes estão imóveis por alguns instantes os demais colegas ficam observando e descrevendo o que conseguem perceber quanto às características da fotografia. O que conseguem captar quanto a distribuição no palco, desenvolvimento da idéia que os colegas querem transmitir, estado emocional dos personagens e o que a imagem transmite em si.
Feitas as descrições e obtidas as informações, troca-se de grupo e assim sucessivamente.
Quando todos já tiverem feito o exercício cada um dos alunos vai fazer um desenho de uma das fotografias que mais lhe chamou a atenção. Fazer uma releitura da fotografia representada pelos grupos.
Identificar e fazer um comentário sobre a foto escolhida, o porquê da escolha e a descrição crítica da imagem. •.


ATIVIDADE dois:


Exercício de representação literária:

OBJETIVOS:

*Desenvolver a capacidade de interpretação e representação de imagens construindo a seqüência e a lógica de fatos.
*Promover a interação das crianças com os demais colegas desenvolvendo o respeito mútuo às diferenças de opiniões.

DESENVOLVIMENTO: (crianças de 6 anos, educação infantil)

As crianças distribuídas em números de cinco componentes, deverão livremente escolher uma literatura infantil para “ler” (estão em fase de alfabetização).
Após a “leitura e releitura” dos livrinhos escolhidos, decidir em grupo qual o que será usado para representarem em uma peça de teatro.
Feita a escolha cada grupo deve organizar-se para compor e ensaiar a cena que melhor representará a história escolhida, inclusive comporem o figurino com fantasias existentes na sala de aula e o cenário que irão atuar.
Passado o tempo de organização e ensaio, as crianças em grupo representarão à cena enquanto os demais colegas assistem e posteriormente farão sua representação.
Tendo todos os grupos apresentados, todos discutirão como foi sentirem-se atores e produtores de uma peça de teatro.
Na seqüência fazer um desenho individual da cena que mais lhe pareceu interessante e emocionante.
Expor os desenhos como obras de arte na sala de aula para que sejam observadas por todos.

Na realização do exercício na turma da 7ª série, a atividade foi proposta em breve explanação e com poucas orientações. Os alunos tiveram um tempo bem reduzido para cada etapa para que a intuição e a espontaneidade fossem liberadas.
Foi bastante divertido, realizaram o processo com prazer e alegria, rindo, espontâneos e ativos.
A questão foi na hora do comando dado por mim para “FOTO”, em que eles deveriam ficar estáticos como em uma fotografia. Definitivamente nenhum deles conseguiu ficar parado, são "iperativos" e sem paciência.
Encontrei dificuldade na hora de decidirem a seqüência dos grupos que se apresentariam, pois, têm dificuldades para se exporem frente aos demais. Imagino que tem relação com a tal aprovação/desaprovação citada no texto “A Experiência Criativa”. Eles possuem ainda esta idéia incutida em sua formação de se humano. Os resultados foram satisfatórios, pois, tiveram a oportunidade de despertar a consciência crítica em relação ao que observam e, observar e descrever as imagens de forma imparcial. Colocaram-se na posição de observadores e observados e esta experiência é bastante construtiva.
Ainda tenho muitas dúvidas como, por exemplo: Como desenvolver nos alunos a auto-estima e a confiança em si mesmo? Porém sei o caminho das respostas que sem dúvida nenhuma é a teoria x prática e na humildade de colocar-me como aprendiz conduzindo-os em uma eterna busca do conhecimento.
Quanto ao exercício feito com a turma de primeiro ano do ensino fundamental, minha maior descoberta foi em perceber que mesmo as crianças que não são alfabetizadas possuem capacidade de ler, interpretar e fazerem uma releitura, adaptando para sua realidade o mundo fenomenal.
Agiram em todos os campos do teatro, desde a construção da cena, sem saberem ler e escrever, passando pela direção e organização até a atuação em si e a contextualização das fantasias (figurinos) e cenário.
Receberam a proposta de forma eufórica e divertidíssima, pois haviam estado e assistido a uma peça de teatro na mesma semana, no Teatro do SESI. Mostram-se dispostos, despertos livres e espontâneos. Talvez por serem ainda pequeno e não terem ainda recebido do mundo externo a idéia de aprovação/reprovação.
Não houve nenhuma dificuldade, pois, as crianças menores têm uma maior acessibilidade em desempenhar e desenvolver a criatividade.
Os resultados foram excelentes e muito satisfatórios, os alunos demonstraram interesse.
Em relação aos pequenos, minha dúvida é em como conserva esta liberdade de expressão e pureza de ser e agir na medida em que estes vão crescendo e obtendo todo o tipo de informação, muitas vezes negativa para a auto-estima e autoconfiança. Pois, nesta idade em que se encontram são seguros de si e ainda não sofreram as influências externas.
Comprometo-me em dispor mais dos recursos oferecidos pelo teatro para desenvolver nos alunos aspectos essenciais para a sua formação.
OBS: Este texto foi literalmente escrito por mim descrevendo as informações que ia adquirindo e conhecimentos absorvidos enquanto lia os três textos de leitura obrigatória encontrados na biblioteca do ROODA"Improvisação para o teatro”;“Formas de abordagem dramática na escola”;“Aula de teatro é Teatro?”

20 de out. de 2007

A MÚSICA EM MINHA VIDA



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia.
PROFESSORA: Cristina Bertoni dos Santos.
DISCIPLINA: Musica Na Escola A
ATIVIDADE: Atividade 1 - “De quem é a música?”.

Faça uma reflexão e escreva aproximadamente uma página, articulando o texto “De quem é a música?” às atividades vivenciadas na aula presencial. Reflita sobre a musica na sua vida, uma retrospectiva. Pense em momentos em que a música se fez presente e em fatos que até hoje fazem parte das suas memórias musicais com a família, os amigos, a escola ou até suas descobertas mais individuais, como por exemplo, suas preferências.

Este comentário vem complementar a postagem da atividade um, portanto não retomarei o que escrevi na primeira postagem.
Minhas lembranças de infância em relação à música não são emocionantes, lembro-me de que na casa de meus avós onde morávamos o rádio sempre estava ligado, era a primeira coisa que quem levantava primeiro de manhã cedo fazia. Ouvíamos música o dia todo e em uma rádio local AM, assim nos mantínhamos informados das notícias diariamente e no instante em que os fatos ocorriam. As músicas ouvidas eram sertanejas ou gauchescas, preferências dos adultos claro. Nunca em nenhum momento lembro-me de ter trocado a estação do rádio para ouvir uma música de minha preferência, na verdade eu nem tinha preferências musicais, talvez pelo fato de perceber até inconscientemente que “as crianças não tinham este direito”. Hoje quando alguém me pergunta que música fazia meu estilo quando adolescente, eu não tenho resposta, pois, fui despertar para a música já quando era adulta por volta dos 20 anos já casada. Percebi que e podia ligar meu rádio, ouvir meu som e no estilo musical que eu quisesse, fui aprendendo aos poucos o que gostava. Sentia-me bem e sinto-me bem ouvindo música clássica, anos 60, 70 e 80, e MPB, algumas internacionais românticas e sempre músicas que Transmitem paz e tranqüilidade, positivas nada que remete os ouvintes a depressão. Hoje sei do que gosto e ouço música freqüentemente até quando estou fazendo as atividades da faculdade, aqui no computador. Tenho muitas músicas, vários estilos e sempre que ligo o computador coloco-ás para escutar enquanto trabalho tranquilamente. Na escola em meu trabalho enquanto professora do primeiro ano, sempre que possível coloco uma música infantil para que as crianças façam as atividades propostas tranquilamente, percebi que fazendo isso as aulas tornam-se prazerosas e as crianças sentindo-se bem desempenham com mais facilidade e aprendem os conteúdos com uma maior leveza sem pressão e com alegria.
Brincadeiras e jogos vivenciados em sala de aula ou fora dela, como na hora do recreio, por exemplo, em que às vezes coloco música para as crianças, no pátio, faz com que eles fiquem mais acessíveis e menos agressivos. Reúnem-se perto do som e ficam cantando e dançando ou simplesmente olhando os demais e ouvindo a música. Esquecem a violência e neste dia ninguém se machuca. Isso é muito interessante e as crianças passam a ver a professora que colocou música para eles com olhos de admiração.
A música me acalma me dá força para resolver os problemas e muitas vezes até indica a solução para estes. Ouvir música é sempre muito bom em tom agradável aos ouvidos e relaxante para os nervos.

6 de set. de 2007

Festa 2007



NESTE DIA NoS DIVERTIMOS MUITO RECEPCIONANDO OS NOVOS CALOUROS!
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7 de ago. de 2007

Estudando a história da educação, vendo e revendo meu papel enquanto educadora...


Dizem que triste é o povo que precisa de heróis. Ouso dizer: triste é o povo que não enxerga que, além dos heróis domésticos, - pai e mãe – dão-nos as mãos uma legião de super-heróis por muitos anos de nossas vidas : os professores.

Nada de chorarmos porque tristes personagens chacotam a figura do professor. Se quisermos que a Educação seja respeitada, andemos de cabeça erguida, motivados, aptos a manter acesa a chama do amor que essas crianças nos dedicam quando ingressam na escola, e se na adolescência, por motivos coerentes ou não, parte deles renega nossa importância em suas vidas, é porque não estão maduros o suficiente para vivenciar e testemunhar que a vitória deles começou por nossas mãos.

Alguém já disse que se a fonte é boa, a água nasce cristalina. Acreditamos, com tanta certeza como a de que o sol se levanta, que nossos educandos podem ser água cristalina porque beberam, bebem e, se Deus quiser, continuarão a beber por muito tempo, na fonte da Escola e também porque temos a justa certeza de que os elos entre essa água e o final da sede de educação, de bons modos, de dignidade, de esperança somos nós, seus professores.




Prof ª Luciléa Lema –
professora da 4ª série do Ensino Fundamental – Instituto Pio XI

20 de jul. de 2007

FELIZ DIA DO AMIGO!!!






Pessoal...
Queridos amigos, que bom poder tê-los aqui.
Leiam este e-mail devagar
Lendo esta mensagem, olhem para trás!
Veja os obstáculos que você já superou.
Veja o quanto você aprendeu nesta vida
E quanto você cresceu.
Olhe para frente!
Não fique triste quando algo não der certo
Levante a cabeça e não desanime
Você pode perder a luta,
Mas jamais perder a batalha.
Olhe para dentro!
Não deixe sentimentos negativos povoar sua mente e seu coração
Tudo que voce plantar irá colher.
Acredite em seus sonhos
Você pode realizá-los
Olhe para os lados!
Socorra quem precisa de você
Ame o próximo e o ajude
O amanha so a Deus pertence
Olhe ao seu redor!
Você vera amigos que estão felizes em contar com voce mais uma vez
Veja o quanto você é querido!
Você ficou feliz ao ler esta mensagem?
Não se surpreenda, pois voce é especial e a felicidade á ti pertence!

Muito obrigado á todos colegas, a todos amigos que virtualmente fazem arte de minha vida.
FELIZ DIA DOS AMIGOS!!!