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28 de mar. de 2010

* ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS EM MEU ESTÁGIO NA MINHA AÇÃO DOCENTE:

 Nunca subestimar a criança quanto a suas capacidades;



Não fazer pela criança aquilo que ela pode fazer sozinha;



A criança deve estar em constante atividade cujo tempo de duração deve ser considerado;



Observar o nível da criança no planejamento das atividades;



A criança deve aprender pela sua própria ação;



Ensinar através da ação e não verbalizando;



As habilidades a serem desenvolvidas devem ser aprendidas por meio da ação;



Lembrar que se não for possível ensinar pela ação, a aprendizagem não está adequada ao nível da criança;



As atividades devem ser planejadas de forma graduada conforme o nível de desenvolvimento;



Deixar transparecer a afetividade igual por todas as crianças;



Não ter preconceitos;



O relacionamento com as crianças deve ter como base a afetividade;



Orvar os problemas emocionais apresentados pelas crianças e discutidos com a coordenadorabse, psicóloga e diretora da escola;



Não usar diminutivos nas palavras;



Evitar manifestações de raiva e gritos com as crianças;



Evitar transmitir desânimo e cansaço para as crianças;



Ser expressiva em tudo o que falar e fizer;



Não ter vergonha e inibição ao contar histórias e dramatizar;



Permitir que a criança manifeste sentimentos de alegria, vitórias, tristeza, tristeza, choro, festa e carinho;



Ver as situações de socialização como boas e úteis;



As soluções de conflitos de socialização devem ter a orientação do professor de forma a estimular a resolução sem a retirada do problema;



Acompanhar, controlar e propor situações e atividades de socialização;



Considerar nível da criança nas atividades de socialização;



Na sala de aula deve prevalecer o espírito coletivista, segundo o nível da criança;



As atividades socializadoras não devem prejudicar a satisfação individual;



Não impedir que as crianças conversem;



Sempre que possível, permitir que as crianças sentem-se em grupos;



Após uma atividade pedir sempre que a criança descreva a ação como tomada de consciência;



Fazer muitas perguntas e discutir sempre;



Promover a tomada de consciência coletiva;



Ao responder as perguntas, despertar o espírito de pesquisa;



Sempre que possível, responder as perguntas com a experimentação;



Responder as perguntas usando a linguagem correta e considerando o nível da criança;



Na tomada de consciência, discutir questões sociológicas como, por exemplo, a reintegração de uma criança no grupo;



Planejar e discutir as atividades previamente com as crianças;



A tomada de consciência coloca a criança em contato com a realidade;



A tomada de consciência é o vínculo que leva a criança a se perceber como individuo e sua própria ação e lugar no mundo.

BIBLIOGRAFIA:
PRÉ-ESCOLA E ALFABETIZAÇÃO. Adriana Flávia santos de Oliveira Lima,Uma proposta baseada em P.Freire e J.Piaget_ Adriana Flávia santos de Oliveira Lima, 1991, cap.4 e 5.

* EMEI BRANCA DE NEVE

Na EMEI BRANCA DE NEVE encontro uma escola que proporciona para as crianças, professoras, funcionários, pais e famílias, um equilíbrio entre o educar e o brincar, entre as aprendizagens e a alegria, entre o cognitivo e o afetivo. Representa um lugar seguro onde a criança pode desenvolver-se em todos os aspectos. Nesta escola todos procuram continuamente o SER melhor, libertando-se dia-a-dia de preconceitos, intolerâncias e preferências pessoais. Encontro em todos os ambientes recadinhos que lembram que NESTA ESCOLA SÓ TRABALHAM PESSOAS FELIZES. É possível lembrar a todo o momento que partilhamos de um espaço e convivemos com pessoas que têm a preocupação em criar um elo afetivo nas relações com todo o grupo que compõe a comunidade escolar. Exercita-se a democracia no processo do fazer acontecer. A forma com que são colocadas as opiniões, sugestões, críticas construtivas, experiências nas práticas tem um tom afetuoso de interesse de que todos tenham sucesso porque todos fazem parte de um mesmo grande objetivo: TODOS PERCEBEREM A ESCOLA COMO SUA. Porque todos são expressam paixão em tudo o que fazem e demonstram com carinho o afeto que recebem mutuamente.

27 de mar. de 2010

* PERFIL DA TURMA C2

Perfil da turma


São crianças tranquilas em sua maioria. Participam de todas as atividades propostas e têm um retorno apresentando o alcance dos objetivos das atividades. Às vezes surpreendem-me por apresentar reações inesperadas e superiores a que estou esperando.

Eles possuem uma rotina que serve como referência para o desenvolvimento das atividades. Claro que esta rotina não é rígida, pois estamos trabalhando com crianças e como tais as situações inesperadas acontecem. Há a troca de fraldas fora do horário, há chororô porque sentem sono fora do horário por não terem dormido direito à noite, há os dodóis em que é necessário colocar gelo pra parar de doer (esta faixa etária ainda não possui total equilíbrio e às vezes uma ou outra criança cai e chora um pouquinho. Às vezes há brigas, mas geralmente e interessante citar, entre as mesmas crianças. Observo que mesmo sendo pequeninas ainda, já possuem antipatia ou simpatia por um ou outro coleguinha e professora. As brigas são reações instintivas porque um pegou o brinquedo do outro. Percebo também que a causa pode ser porque um recebeu elogios da professora e o outro não. Em tudo eles vêem vida, a bruxa pode estar atrás de uma gravura e as coisas que não gostam podem não existir ou não ter acontecido. Por exemplo, na hora da rodinha perguntei quem havia ido à vovó, já que foi um dia atípico de turno único (26-03-2009) e alguns que queriam ter ido disseram que foram e os que não desejaram ter ido disseram que não foram na vovó.

São crianças que têm muita energia, pulam, correm e às vezes querem mover-se mais rápido do que sua capacidade de locomoção. A linguagem é bastante interessante: alguns falam de maneira clara, os que possuem maior autonomia. Outros, falam as primeiras sílabas das palavras e há os que balbuciam coisas que temos de adivinhar se possível.

Gostam muito da pracinha e ainda pedem para serem embalados. As brincadeiras são individuais, sentam no chão apesar de estarem reunidos e cada um concentra-se em sua própria atividade colocando pedrinha no balde, por exemplo. As coisas têm que ser do seu jeito, se não for como querem choram, mesmo que apenas um gritinho e em seguida deslocam-se para outra atividade que lhes chama a atenção.

São carinhosos, expressa afeição, carência, brabeza, ansiedade, em fim, expressa os seus sentimentos e emoções.

Divertem-se com facilidade, qualquer expressão de euforia da professora é motivo para abrirem um sorriso bem grande.

Gostam de pular na cama elástica, mesmo que com um pouco de medo. Querem realizar as atividades desafiadoras mesmo que com um pouquinho de insegurança.

Já possuem controle do xixi e do cocô, mesmo que algum “acidente” ocorra de vez em quando. Não gostam de terem feito xixi ou cocô nas calças, entendem isso como algo ruim, mesmo que a professora diga que pode acontecer, que tudo bem se acontecer.

Gostam de tirar e colocar a roupa sozinha, mesmo que a professora fique por perto para ajeitar depois o que não foi possível concluir.

Fazem acordos e combinações, mas quebram os acordos quando lhes convêm por necessidades. Aliás, acham muito necessário atender todos os seus quereres.

É uma turminha que já têm estabelecido o vínculo com as professoras, de outra forma não é possível a convivência, pois, só fazem e ficam onde lhes é agradável.

Quanto à hora das refeições e lanche, fazem o trenzinho, organizam-se em fila para ir ao refeitório, fazem a oração antes de comer, comem sozinhos, na maioria comem e gostam de tudo, alguns poucos casos que não comem salada e legumes. Alimentam-se bem, salvo quando estão com algum probleminha de saúde.

Em fim, é uma turminha muito alegre, participativa e disciplinada. A rotina pode ser planejada e aplicada de forma tranquila.

* APRESENTANDO MINHA TURMA DE ESTÁGIO

Meu estágio estágio do curso de pedagogia UFRGS realizarei na turminha em que tenho docência. É uma turminha de crianças de dois nos de idade, diferente de todas as experiências profissionais que tinha até então. No entanto estou extremamente maravilhada (como sempre) pelo fato de ter a oportunidade de atuar como educadora numa faixa etária em que o desenvolvimento e formação são base importante para toda a vida.


Esta turma tem um total de 19 alunos distribuídos em 15 alunos por turno. Neste sentido quatro alunos vêm só no período da manhã e quatro alunos somente no período da tarde.

Somos duas professoras simultaneamente trabalhando com esta turminha, eu e a prô Loreni. As crianças e colegas o chamam de prô Lore.

Neste período as crianças estão saindo do estágio sensório-motor e entrando no estágio pré-operatório (dois a sete anos +-). O pensamento da criança não está mais limitado ao seu ambiente sensorial em virtude do desenvolvimento da capacidade simbólica.

Algumas características desta faixa etária:

EGOCENTRISMO: É a incapacidade de colocar-seno ponto de vista de outra pessoa;

CENTRALIZAÇÃO: Percebe apenas um dos aspectos de um objeto ou situação;

ANIMISMO: Atribui vida aos objetos, tudo tem vida;

REALISMO NOMINAL: a criança pensa que o nome faz parte do objeto;

INCLUSÃO DE CLASSE: Dificuldade de entender que um indivíduo ou objeto possa pertencer a duas classes ou mais;

SERIAÇÃO: dificuldades de fazer seriação;

CONSERVAÇÃO de nº: Ainda não construiu o conceito de nº mesmo que o represente de forma verbal.

BIBLIOGRAFIA:

LIMA. Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-escola e alfabetização, uma proposta baseada em P. Freire e J. Piaget. Petrópolis: vozes LTDA, 1991.