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28 de set. de 2010

*RELAÇÃO DE PARCERIA COM OS PAIS E APRENDIZAGENS DOS LUNOS


Minha primeira questão referente ao meu TCC foi como construir uma relação de parceria com as famílias de meus alunos, no desenvolvimento, em sala de aula dos projetos pedagógicos, fazendo algumas colocações como apontando que durante o processo de execução do projeto para o estágio, crianças cuja relação entre mim e seus pais não foi estabelecida uma parceria, não apresentaram um bom desempenho na construção das aprendizagens com relação ao desenvolvimento da oralidade. Logo me dei conta de que eu tinha uma questão muito complexa já que não poderia atribuir à relação estabelecida entre professor e pais de alunos, a construção ou não das aprendizagens. Compreendi então, que seria bem mais produtivo, ter como foco de estudos, as possibilidades diante de uma boa relação de parceria entre professores e pais das crianças, no desenvolvimento dos projetos. Neste sentido, fui questionada por uma colega se quando não se tem sucesso na relação com entre professores e pais, os alunos deixam de aprender. Achei interessante esta observação, pois percebi que deveria, mesmo que de forma breve, mencionar alguns dos motivos que são determinantes quando a aprendizagem não acontece.
Na unidade de estudos 4, interdisciplina de EDUAD003 - Escola, Projeto Pedagógico e Currículo A , professora Maria Martha, ainda no pólo de Alvorada, 2006/2, estudamos Processos de aprendizagem e de ensino. A Didática como prática social e disciplina teórico-prática – O “fazer” do professor, busquei uma atividade que responde exatamente isso, pois, podermos contar com o apoio dos pais no desenvolvimento dos projetos, contribui para a aprendizagem dos alunos em campos que muitas vezes os professores não têm acesso, isso é importantíssimo, agora, atribuirmos à ausência desta relação ao fracasso da construção das aprendizagens, isso já seria um erro.
Nem sempre quando o professor ensina, a aprendizagem é uma realidade. Fiquei intrigada em relação a esta questão e resolvi então pesquisar o porquê desta minha constatação. Obtive algumas conclusões estudando o livro de Janete Terezinha de Aquino Goulart- APRENDIZAGEM E NÃO- APRENDIZAGEM, 1996.
As crianças têm algumas inibições por possuírem limitações normais em relação às funções do EU (Sexual, Alimentar, Locomoção, Trabalho). Estas limitações não são necessariamente patológicas. Estas inibições representam uma redução da função ou de uma nova operação. Algumas destas tornam-se evidentes diante de alguma determinada atividade. Com isso o EU renuncia a certas funções a fim de não produzir um novo recalcamento. Também pode acontecer que o fato de superar a dificuldade traga êxito ao Eu, o Super Eu rejeita para não criar um conflito, pois, já aceitou a sua limitação. É na medida em que a criança consegue estabelecer um laço transferêncial afetivo com o professor, que ela poderá mediante a crença que é capaz de superar as dificuldades, aceitar o ideal de EU e propor-se a aprender.
São vários os fatores que contribuem para o sucesso da aprendizagem, ao mesmo tempo que também é bastante complexo quando as aprendizagens não são construídas.
Segundo os parágrafos 9, 10 e 11, texto escrito por mim “Currículo, Didática e Projeto Político Pedagógico” solicitado na atividade 13, nesta mesma interdisciplina, a forma eficiente para as mudanças educacionais é com a participação efetiva e antenda de todos os atores que de forma direta ou indireta estão presentes nas ações educativas da escola e com isso é preciso planejar para atender os objetivos da comunidade da qual faz parte.
    Daí a necessidade de elaborar um PPP de forma democrática com todos os envolvidos no processo de mudanças.
    É necessário criar uma nova ação docente na qual tanto professor quanto alunos participam de um processo para aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora, que tenha como base o diálogo e as descobertas. Este processo deve permitir ao professor e os alunos aprenderem e aprender num processo coletivo para a produção do conhecimento, colocando quem aprende em um sistema que permite um currículo vivo no qual o ensino/aprendizagem se dê nas relações interdisciplinares e que o conhecimento seja um bem renovável, num contexto que vá além da escola.
Bibliografia:
GOULART, de Aquino Teresinha Janete. Aprendizagem e Não-Aprendizagem – Duas Faces de um mesmo processo? Ijuí: Editora Unijuí, 1996.

*RELAÇÃO DE PARCERIA COM OS PAIS E CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS HISTÓRICAS

Buscando aportes teóricos.
Ao buscar embasamento teórico para a construção do meu TCC, em textos de interdisciplinas estudadas no curso PEAD, eu sinto-me atraída para reflexões que me ajudam a compreender em que contexto se constrói esta relação com os pais dos alunos, quando o professor desenvolve seus projetos em sala de aula. Como por exemplo, na Interdisciplina de EDUAD002 - Escola, Cultura e Sociedade- Abordagem Sociocultural e Antropológica - A, ainda estudando no pólo de Alvorada, 2006/2, professora Vera Corazza, o texto A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora, Lourenço Filho, ao traduzir Durkheim, 1995, nos traz os conceitos de educação de diferentes pontos de vistas, tempos e espaços, numa perspectiva histórica. Compreende-se educação como um conceito que sofre transformações no tempo e espaço. À medida das características culturais da sociedade, entende-se educação de formas muito distas. Acredito ser importante para o professor, ter pelo menos, noções, das bagagens culturais, herdadas pelos grupos sociais, os quais fazem parte da comunidade escolar e têm seus filhos na escola. Ter noção do momento histórico em que vivemos, se as participações dos pais nos assuntos referentes à escola são ou não afetadas pelos conceitos herdados culturalmente, etc. De repente se fazem necessárias novas conscientizações e isso se dá de forma a ser construída por todos os envolvidos com a educação: gestões administrativas, professores, funcionários da escola, alunos, pais e familiares. Até mesmo numa conversa informal com um pai, na porta da sala de aula, temos que considerar o ponto de vista deste, nas suas afirmações e dúvidas. Às vezes precisamos dialogar de forma aberta, aceitando o diferente, considerando o contexto em que a família vive.
Quando um professor desenvolve uma proposta de trabalho em sala de aula, muito melhor alcança os objetivos na aprendizagem dos alunos, quando constrói uma parceria junto com os pais ou quem representa a criança na escola. Trazer reflexões de que acreditamos nisso ou naquilo pela nossa formação educacional, facilita na mudança de velhas concepções e pensamentos retrógrados. Em diferentes momentos durante o estágio deste curso PEAD eu tive de estabelecer um diálogo muito aberto com os pais para construirmos esta relação de parceria, tão almejada.
Cito a postagem do dia 01/05 de 20010, cujo título é: Identidade própria, identidade social e necessidade de comunicar-se, igual a falar, quando nos parágrafos 5,6,8,9,10 e 11, trago algumas questões importantes para reflexões como meu aluninho que vinha demonstrando um comportamento agressivo mordendo os coleguinhas, a aluna que chorava todo o tempo, mesmo demonstrando gostar da escola, outra que não conversava nem interagia com os coleguinhas devido a insegurança que a mãe transmitia e a necessidade de manter um diálogo com as mães referente ao projeto que estava sendo desenvolvido durante o estágio ( O desenvolvimento da oralidade...) deste curso. Em todos os casos citados, o diálogo com a família foi o ponto mais relevante para que todas as questões fossem resolvidas. Foi necessário compreensão de minha parte do contexto vivido pelas crianças e a construção de uma relação de parceria com as famílias. Postagem disponível em: http://elisufrgs.blogspot.com/2010/05/identidade-propria-identidade-social.html
Bibliografia:
DURKHEIN, Émile. Educação e sociologia. 4 ed. trad. Lourenço Filho, São Paulo: Edições Melhoramentos, 1955, p. 25-56. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/tramse/pead/2006/01/educao-diferenciadora.htm

20 de set. de 2010

*RASCUNHO DO TCC

Segundo a página “RASUNHO DO MEU TCC”,  a professora Darli tem orientado-me à definir o foco para desenvolver meu projeto de estudos, definir também o que é um projeto na educação infantil, quais projetos foram realizados em meu estágio curricular deste curso PEAD, que contribuições os pais tiveram no processo e focar os projetos como meio de análise da relação entre família-escola. Agradeço as orientações. Preciso dizer que estou bem perdida. Quero falar da importância da relação entre família-escola quando o professor está desenvolvendo algum projeto em sala de aula. Como em meu estágio " o desenvolvimento da oralidade...". Para tanto acredito que a escola como um todo têm influência nesta relação. Vimos nas apresentações dos relatórios dos estágios que algumas colegas não ficaram totalmente satisfeitas com os resultados de seus projetos desenvolvidos, devido às características específicas do contexto escolar. Por outro lado, uma escola em que apóia os professores nos projetos e as famílias tem uma participação ativa na vida escolar de seus filhos, os projetos são desenvolvidos com maior intensidade e os objetivos são melhores alcançados. É sobre isso que quero desenvolver meu tcc e não estou conseguindo ser clara e objetiva. SOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSS.

7 de set. de 2010

TCC: REFERÊNCIA NO 1º SEMESTRE DO CURSO PEAD

TCC: REFERÊNCIA NO 1º SEMESTRE DO CURSO PEAD


Na interdisciplina de ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE, professora Vera Corazza, Semana 5, ESC 7, MARX E HENGELS, pólo de Alvorada, estudamos Marx (Wikipédia), que coloca a produção material como a base da sociedade. Interpreta a vida social através das lutas de classes que transformam a sociedade.

Diz que a história se inicia com o próprio homem que buscando satisfazer suas necessidades interfere na ação da natureza, descobrindo como ser agente, integrando-se como SER na sociedade (Wikipédia). Já na atividade da semana quatro ESC 6, WEBER II, nós estudamos Os três tipos de dominação legítima ( Biblioteca do ROODA, UFRGS). Estes sob uma ótica das relações nas escolas. A escola como organização burocrática, tem em sua estrutura um corpo de princípios e valores dados pelos sistemas educacionais, por meio de leis, decretos e outro corpo de princípios e valores construídos e reelaborados no seu interior pelos participantes do processo educacional. A autoridade nas escolas prove das regras estabelecidas e dos cargos hierárquicos organizados. Nas escolas a legitimação da autoridade é baseada no cargo ocupado. O professor (o diploma), o diretor (a responsabilidade e o cargo que o acompanha). Na prática, no entanto, observa-se que há, uma resistência em reconhecer essa autoridade, tanto por parte dos alunos em relação ao professor, quanto por parte do professor em relação ao diretor. A razão de tal resistência é a postura assumida por estes profissionais no interior da organização escolar.

Uso da coerção como fonte te aceitação se dá quando nenhuma forma de legitimação é possível. A participação é um cumprimento formal levando à revolta e a apatia que se reflete no comportamento dos alunos.

Acredito, então, que devemos ser o que realmente somos em eterno aperfeiçoamento, onde estamos levando em consideração todos os aspectos, representando os papéis de maneira que estes estejam de acordo a transformar uma realidade que necessita ser e são uma permanente mudança rumo às novas concepções.

A escola é um espaço em que podem ser feitas estas mudanças que tem como base uma realidade social e através dessa transformar um pensamento e as idéias em atitudes que irão de uma forma ou de outra manifestar-se na sociedade e esta ser produto de melhorias. Acredito que este estudo reflete os desafios e possibilidades despertados em nós professores, já no 1º semestre, provocando as mudanças que ao longo do curso, fui agente, tanto em minha vida profissional, como particular. Construí meu caminho, tentei atuar como educadora em uma instituição escolar tradicional e fiz a minha parte, almejei algo mais, cresci profissionalmente e hoje atuo em uma escola em que acredito e que acredita no meu trabalho. Compreender como se estabelece as relações hierárquicas nas escolas, é importante para estabelecermos nossa relação também com os pais de nossos alunos.