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30 de nov. de 2007

MÚSICA NA SALA DE AULA



(turma 12_ Mário Quintana_ Exercício dos passos_slides da aula presencial)


Encontrei na interdisciplina de música uma das formas verdadeiramente sutis e poéticas de ensinar conteúdos em sala de aula, associando o aprendizado à música e dança.
A música tem a capacidade de reunir as pessoas, crianças e adultos para cantar, tocar algum instrumento ou simplesmente para ouvir. Os jovens se identificam por um mesmo gênero musical, o que lhes dá e reforça a sensação de pertencerem a um grupo, de possuírem um mesmo conhecimento. Assim, podemos afirmar que a vivência musical faz parte do dia-a-dia do ser humano e é muito importante para o desenvolvimento de trabalhos grupais e que a aprendizagem musical abre portas para outras informações. Antes de a criança nascer, ainda no útero da mãe, já demonstra sensibilidade ao ambiente sonoro e responde com movimentos corporais. O ambiente da música em diferentes e variadas situações fazem com que bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Nas escolas a música ajuda a afinar a sensibilidade dos alunos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser forte desencadeadora de emoções.
Cada ser humano que descobre sua voz fica mais bonito, mais seguro de si e com a auto-estima elevada. Fazer música, principalmente em grupo, no coletivo, traz a noção da importância da ordem e da disciplina, da organização, do respeito ao outro e a si mesmo. Pensando assim, a música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola. A vivência musical para a criança, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória. Nos primeiros anos de aprendizagem musical a criança torna-se mais atenta ao universo sonoro de um modo geral e desenvolve uma atitude de ouvinte, que é muito importante para a apreciação musical e para o relacionamento pessoal.
A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores disciplinares e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social.
Trabalhar com música na Educação é um fazer artístico. Os ganhos que a prática musical proporciona, seja pela expressão das emoções, pela sociabilidade, pela disciplina, pelo desenvolvimento do raciocínio, são valiosíssimos, e para a vida toda.
Em sala de aula uso a música em diversas situações. Coloco no rádio para as crianças simplesmente dançarem, sozinhas ou uma com as outras, adquirem autoconfiança e interagem entre si, desenvolvendo sua identidade e reconhecendo as dos colegas. Música para transmitir uma idéia, um conhecimento específico como instrumento de aprendizagem. Músicas para despertar as emoções fazendo com que as crianças reconheçam-nas e aprendam a liberar seus instintos familiarizando-se com seus sentimentos e aprendendo a lidar com eles. A música trabalhada como meio de desenvolver a coordenação motora no primeiro ano do ensino fundamental, minha turminha, é estimulante e realmente é eficaz. Percebi isso extasiada com o slide na última atividade dos passos, tempo e ritmo. Os alunos adoraram e compreendem o processo de desenvolvimento.

22 de nov. de 2007

APRESENTAÇÕES DE LITERATURA (...srsrsrs...é nóis na fita gentem...rsrsrsr)

POR QUE OUVIMOS TANTAS PORCARIAS??!!!


(turma 12_ Mário Quintana_ Pro Elisângela)


Quero deixar aqui algumas considerações em relação ao trabalho de Música que muito me fez pensar em relação ao nosso papel de educadores frente às escolhas musicais de nossos alunos. Podemos nós interferir ou levar certa cultura musical e conhecimentos a estes que são e será um espelho de nossas interferências.
Bem... Para iniciar, devo dizer que não escuto \"porcarias\" de forma alguma. Sou muito exigente quanto às músicas que ouço. Quando tenho escolhas procuro as que realmente são interessantes e gostosas de ouvir. Quando não tenho escolha por estar na casa de alguém ou em um ambiente onde minha opinião de nada importa, saio, retiro-me, não preciso ouvir, tenho uma opinião bem formada a respeito de gostos musicais e posso no mínimo decidir o que escuto quando o assunto é música. Algumas músicas nem parecem ser, é um amontoado de “porcaria" mesmo, assassinando a língua portuguesa e nosso estado de espírito. As rádios tocam mesmo assim por que há uma clientela, um público que ainda não tem personalidade forte e definida, nem individualidade. São como plumas ao vento e o vento leva mesmo. É incrível como algumas pessoas acham que se você gostar de certos gêneros musicais, você é considerado ultrapassado, careta brega. Caso você demonstre gostar de músicas boas e que têm cultura você é considerado um ET. As rádios tocam as músicas ruins não sei se por uma necessidade mercadológica, capitalista, imposição de gravadora (ou o famoso jabá), ou até a necessidade de tocar o que a molecada gosta para sempre ganhar na audiência. Eu não sei o que vem daqui pra frente e espero que nossos filhos (de quem tem bom senso musical,aprecia boa música e adota a política do som bem tocado e tocado por inteiro, como os artistas o fizeram), saibam reciclar o que escutam e apreciar o que há de melhor em termos de música que tão bem faz a nossa alma.
As gravadoras pagam pra rádios, é marketing, induzem você a ouvir, por que o dinheiro manipula a indústria da música, do som. Assim você vai ouvir nas maiores rádios do país e as menores para não perder audiência vão tocar também, pois, não querem ficar sem audiência. As músicas americanas fazem sucesso no Brasil pelo simples fato de que alguns brasileiros “amam" os gringos e não dão valor ao que é nosso por natureza. O que tem valor no Brasil são MPB e BOSSA NOVA, mais pra se educar alguém a escutar isso somente com uma boa educação para adquirirem CULTURA o suficiente pra entender as letras, pois o conteúdo delas é bem culto em relação às músicas populares, tipo pagode, axé e funk.
Está situação não está ocorrendo apenas no Brasil. Países do mundo inteiro têm programas que disseminam estas “músicas” que verdadeiramente é um equívoco (Por Alisson Ávila_Por que você ouve tanta porcaria?).
É a banalização da música por que há a banalização da cultura, do corpo e da alma. É um deixa a vida me levar, uma reboladinha e hoje é sexta feira que as pessoas devido a tantos problemas que querem fugir de uma realidade que as faz sofrer. Quando há alguém que canta o sentimento de vazio que sentem ou uma simples “palavra” que a faz esquecer e pensar que está preenchido o buraco da existência, as pessoas repetem exaustivamente letras que “corroem” o cérebro humano. E isso é muito favorável às políticas públicas ou à falta destas.
Recentemente vi um filme que muito tem há ver com o que estamos estudando “O julgamento do diabo”. Um escritor fracassado faz um pacto com o diabo. Daí em diante seu sucesso é absoluto. Seus livros uma porcaria, mas, no entanto o que a mídia repete é o que se torna "verdade". Devido à imagem que a mídia derruba goela a baixo de todos, o escritor é o mais vendido do país.
“O brasileiro é naturalmente acostumado desde pequeno, a escutar musicas de caráter meramente comercial, por questões culturais, pois são moldados desde pequenos pela família, amigos e a mídia a ouvirem tais lixos musicais sem conteúdo educativo ou cultural, que na grande maioria das vezes só empobrece a moral humana e denigre o ser humano” _ Marco Antonio Felício (Analista de Suporte Técnico e licenciado em letras/português/Bacharel em Filosofia pela Universidade IDC).
Neste trabalho fui em busca de opiniões em relação aos por quês que a este se referem e fiquei admirada que as pessoas tenham as mesmas justificativas. Apontam a falta de cultura do público, ou seja, nós ouvintes e a mídia que entra com a absurdas repetições para um rápido retorno financeiro.

19 de nov. de 2007

PARCERIA



HISTÓRIA QUE SERÁ USADA NA NOSSA AVALIAÇÃO DO CONTO ( INTERDISCIPLINA DE lITERATURA)
NARRADOR: Era uma vez um menino e seu avô. O menino havia ido a fazenda dos avós para passar o final de semana. Estavam os dois na beira do lago e o avô encantado com a percepção do neto, afagou-lhe a cabeça.
O menino olhando para a água, vê refletido nela o vôo de um bando de gansos que passa por ali naquele momento. Dirige o olhar para eles e observa:

PEDRINHO: Vovô, na escola quando ando com meus coleguinhas, nunca decidimos em que posição cada um andará. Do jeito que nos encontramos, saímos a caminhar. Por que os gansos voam assim, formando a letra “V”?

VOVÔ: Você realmente é um ótimo observador. É verdade, quando os vemos voar assim isto nos causa curiosidade. Deixe eu te explicar. Lembra da Fórmula 1, quando falam que fulano pegou o vácuo do carro da frente?

MENINO: Sim papai já me explicou que quando um vai bem atrás e bem próximo do outro, facilita para ele, por que termina sendo puxado pelo ar do da frente, assim faz menos força, é isso?

VOVÓ: Isso mesmo. Mas escuta o vovô que tem mais.

VOVÔ: Voando daquela maneira um vai “abrindo” o ar para outro, ficando assim mais fácil para o de trás se sustentar no vôo. Voar sozinho é mais difícil.

VOVÓ: Esse aprendizado podemos utilizar nas nossas vidas.


VOVÔ: Se as pessoas estiverem compartilhando um objetivo comum, vivendo em um espírito de equipe, fica bem mais fácil atingir o que pretendem, pois uma irá se apoiar na confiança da outra.

PEDRINHO: Por isso a importância dos amiguinhos.

VOVÒ: Isso mesmo, mas tem mais.

VOVÔ: Quando um ganso sozinho abandona a formação, ele rapidamente sente como aumenta a resistência do ar. Percebe que é muito mais difícil voar só, e acaba retornando para o bando.


VOVÓ: Assim como nós, que quando estamos sozinhos, logo em seguida lembramos que se tivermos com quem contar, a vida fica mais fácil.

PEDRINHO: Que bacana! Que mais podemos aprender com os gansos vovô?

VOVÔ: Quando o ganso da frente se cansa, ou seja, quando o líder se cansa, ele vai para a última posição do “V”, revezando a ponta com todos.

NARRADOR: Nesta história podemos observar que, quando ocupamos uma posição de líder, nem sempre a nossa idéia é a melhor, nem sempre a nossa atitude é a mais acertada, por isso devemos dar espaço para que todos opinem em prol do bem estar do grupo, já que todos são partes interessadas.

PEDRINHO: Se eu entendi bem o que o senhor está querendo me ensinar, aquela frase “ Em time que está ganhando, evite mexer.” Está errada?

VOVÔ: Claro. Quando há um grupo de pessoas, um grupo que está dando certo, todos tem que experimentar todas as posições possíveis. E se o chefe adoece? Alguém tem que estar em condição de substituí-lo imediatamente. E se a telefonista precisou faltar para levar o filho ao médico? A empresa fica sem comunicação por que ninguém, além dela, sabe as suas tarefas?


VOVÒ: Então...Como seu avô está lhe dizendo, todo mundo tem que ter, pelo menos uma noção de como fazer cada coisa dentro do grupo. Ninguém pode ser insubstituível.

NARRADOR: Como vemos aqui nesta História , é comum quando alguém se sente insubstituível, querer ditar regras, que normalmente magoam pelo menos uma pessoa daquela turma.

( entra em cena um amigo do vovô)

AMIGO: Olá eu vinha me aproximando e não quis interromper por que a história é interessante, mas quero contar algo. Imagine que outro dia eu fui visitar um amigo na empresa dele, pedi um cafezinho e ele teve a cara de pau de me dizer que “ia ficar me devendo” o cafezinho, por que a senhora que o preparava iria chegar mais tarde e que, pior, só ela sabia as medidas necessárias de café, água e açúcar para fazê-lo. Pode uma coisa dessas?

VOVÓ:
É...É difícil chegar a algum lugar na total dependência das outras pessoas.

AMIGO: Uma outra questão interessante Pedrinho, com relação aos gansos, é que os de trás vão sempre grasnando, fazendo barulho, para encorajar os da frente a seguirem a diante.

PEDRINHO: Seria como encorajar as pessoas que nós conhecemos a irem sempre em frente, a jamais desistirem daquilo que elas querem.?

VOVÓ: Muito bem Pedrinho! Perfeita dedução! Afinal de contas, todos nós precisamos de encorajamento e apoio em alguns momentos de nossas vidas.

PEDRINHO: Que mais Vovô? Fale - me mais sobre os gansos estou adorando.

VOVÔ: Quando um ganso se machuca, ou, por um motivo qualquer, precisa abandonar o grupo, sempre dois gansos saem juntos da formação e o acompanham. Quando o problema estiver solucionado, seguem a jornada a três, juntam-se ao primeiro bando que acharem, até localizarem o bando inicial.

PEDRINHO: Mas se este “primeiro bando que acharem” evitar a presença deles?
AMIGO: Mas isto nunca acontece Pedrinho, sempre são bem aceitos.

PEDRINHO: Que exemplo de solidariedade, hein vovô!

VOVÓ: É, se os homens se apoiassem mais nos exemplos que a natureza nos dá, uma série de guerras deixaria de acontecer.

PEDRINHO: Viver é simples, os adultos é que complicam tudo.
"Profº Jorge Neiman_ Conhecendo E Se Encantando Pela Vida."
OBS: Após Pedrinho terminar a citação, recosta a cabeça no joelho do avô pensativo. Depois todos se levantam e saem devagar.


OBS 2: Precisamos de duas pessoas q segurem o lençol, um lençol é lógico, um personagem do Pedrinho, vovô, vovó, amigo e narrador. Total:7 pessoas
Beijão a todos ...Elisângela um ganso.

18 de nov. de 2007

FESTA DOS BIXOS "HOMENAGEM AO REITOR"


“Ao Reitor



Vestibular da UFRGS? Beleza!
No início... (risos) foi mais do que imaginávamos.
Aprender sem professor? Quando? Como? Onde? Iríamos aprender?
Ah! Sim! Comprar computador! Legal!
E agora? Ligar onde? Tantos botões!
Os filhos ajudaram os amigos, cônjuges, namorados, parentes, amigos dos parentes. Mobilizamos a todos e tudo! Muitas transformações no campo profissional e pessoal. A maior e mais difícil foi em nós mesmos, nossas concepções retrógradas, mudar conceitos, transgredi-los e formar e transformar idéias e sem dúvida nenhuma posicionar-nos enquanto educadores em uma nova dimensão de educação em que, muito mais que revolucionar idéias, estamos revolucionando a prática docente.
Obrigado por acreditarem em nós para as transformações necessárias à sociedade. Obrigado a todos nós em acreditarmos ser possível transformar nós mesmos.”
Este texto foi escrito no improviso por Denise, Elisângela e Tatiana Gomes. _ Festa dos Bixos 2007

14 de nov. de 2007

APRENDENDO A BRINCAR, ENSINANDO BRINCANDO E BRINCANDO DE ENSINAR.


(Minha sobrinha e afilhada Isabela).

Oba! Desafio!
Boneca é brinquedo? E, futebol é um jogo? Claro que é, mas é muito mais que isso. Ao brincar com bonecas, crianças fazem de conta que são pais, e fazem uso de vários artifícios de brinquedo - carrinhos e berços, por exemplo. A boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima do seu coração, pois sempre a acompanha em todos os seus momentos, seja nas brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama ao dormir, por esse motivo a criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não ocorre com outros brinquedos.
Claro que futebol é um jogo, mas mais do que isso é um jogo que desenvolve nas crianças aspectos motores, inserção social e muitos outros aspectos essenciais para seu desenvolvimento. A dúvida é: As crianças aprendem para jogar ou jogam para aprender?
Desenvolve nas crianças fisicamente, de resistência, força, agilidade, flexibilidade, coordenação motora ampla e fina, etc.
Morais: Organização pessoal, organização grupal, autoconfiança, melhora a auto-estima, liderança, responsabilidade, dedicação, solidariedade, autocrítica etc.
Desde a educação infantil trabalho o futebol com as crianças, percebi um desenvolvimento acelerando em diversas competências. Crianças que jogam futebol aprendem a resolver questões de inter-relação com os colegas e a capacidade motora é visível nesta fase em que observamos com maior valor estes aspectos. Tive experiência nesta área, pois, no ano de 2005 quase não proporcionei aos meus alunos do pré o jogo de futebol. No ano seguinte comecei logo em março com a bola e percebi que os alunos desenvolveram suas potencialidades características desta faixa etária bem mais rápido do que no ano anterior em que pouco tiveram o jogo de futebol.
Quanto às bonecas, de lado deixaremos todo o conceito teórico que delas certificam Na prática nas aulas de artes no ensino fundamental séries finais e ensino médio, confeccionamos bonecas de pano, após eu ter estudado os textos aqui sugeridos e feito as atividades. O resultado foi fantástico. Os alunos tanto meninas quanto meninos adoraram fazê-las e demonstraram sentimentos atribuídos às bonecas, dando-lhes nomes e agindo com certo egoísmo. Ninguém podia tocar e certa possecividade tomou conta das atitudes durante e após a confecção das mesmas. Fiquei impressionada e amei fazer este trabalho por que sei que de alguma forma contribuí para que os alunos exercitassem suas emoções.
Na entrevista da profª. Tânia Ramos Fortuna fiquei encantada com a importância da ludicidade na educação. Despertou em mim uma atitude de pesquisa. Passei a procurar todo o tipo de jogos e de brincadeiras para criar um banco que possa me auxiliar nos conteúdos e na aprendizagem em sala de aula e ambiente escolar. Todos os jogos e brincadeiras que vou encontrando, na medida do possível identifico os objetivos e estou montando minha briquedocaixa. Minhas aulas estou, preparando-as baseadas na ludicidade, músicas e brincadeiras que facilitam e tornam a aprendizagem dos conteúdos algo bacana e agradável. Interessante às abordagens históricas que a Professora Tânia fez curiosidades que muito explicam as tendências das brincadeiras e dos jogos. Compreender os apelos da mídia ajuda o professor e os pais a lidarem de forma mais sadia a questão comercial na hora de comprar e recomendar brinquedos. Fortuna apregoa que o brincar é um dos nossos instrumentos de transformação social mais caro.
O brincar da significado a aprendizagem proporcionando o sucesso escolar e a inclusão social. Fatores que levam as transformações sociais. Um texto que melhor explica o que desejo deixar nesta atividade como mensagem está em uma postagem que fiz em meu Blóg na interdisciplina do semestre anterior a este: Escolarização, Espaço e Tempo em uma Perspectiva Histórica ( http://elisufrgs.blogspot.com/2007/06/toda-criana-tem-o-direito-de-ser-criana.html)
Nesta interdisciplina ainda nos foi proporcionado despertar para nossos sonhos. Agradável ou não, reconhecer que temos ou não sonhos e qual a importância te Tê-los e despertar em nossas crianças situações que as levam a ter sonhos, foi algo discutido e... sonhado...no fórum dos sonhos. E é de lá que trago um texto meu: “Tenho muitos sonhos, mas enquanto professora trabalho com a disciplina de Ensino religioso além da turma e primeiro ano do ensino fundamental e convivo muito perto com esta questão de falta de sonhos. Meu maior sonho é justamente fomentar a emergência de se ter sonhos na vida de meus alunos. Todo o tempo trabalho com estas questões que desperta neles a visão de se ter sonhos, faço questão de dizê-los que em cada um deles sonhos devem ser encarados como planos, objetivos e metas a serem cumpridas através da clareza do que se quer e de traçar um caminho e superar os obstáculos. Sempre trago para a sala de aula reflexões como: Escolhas, desafios, sonhos, persistência, confiança, fé, coragem e respeito pelas diferenças.
Com as crianças é muito importante desafiá-las a concretizarem seus sonhos, fazendo-as perceber que precisam identificar a maneira que terão de exercitar para conseguir o que desejam. Às vezes se faz necessário ajudá-los a identificar seus sonhos, muitas vezes, as crianças nem sabem sonhar ou não acreditam na realização dos mesmos e por isso nem os têm. Desenvolver a auto estima, a confiança em si mesmos e as suas potencialidades é nosso papel diante destes pequeninos que serão os adultos realizando sonhos no amanhã. Isso podemos conseguir se ajudarmos os alunos a alcançarem seus sonhos hoje, no dia a dia na sala de aula ou em suas realidades. Ajudá-los muitas vezes a descobrir formas que eles possam mudar a própria realidade quando esta não propicia a realização de seus sonhos. Ouvi-los, planejar com eles caminhos e muitas vezes ensiná-los a abrir estes caminhos para que eles compreendam na prática que vitórias são possíveis e que derrotas são aprendizados para novos objetivos”.
E mais uma vez o maravilhoso: Piaget com sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência. Jean Piaget, em sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento (na atividade Psicologia do Jogo). Segue ainda os Estágios do desenvolvimento, visto antes na interdisciplina do segundo semestre, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA I – A. Foi bom relembrar: “a aprendizagem é provocada por situações no processo de desenvolvimento do conhecimento. Em sala de aula estas situações podem ser provocadas e conduzidas pelo professor. Assim, considero que o desenvolvimento explica a aprendizagem. Para tanto é necessário que o professor conheça e compreenda o desenvolvimento do conhecimento”. Estou engatinhando neste caminho tão maravilhoso do conhecimento. Em busca permanente da ilha desconhecida “Elisângela Setembro 2006.htm”.e desejo sempre mais e conto com todos vocês,meu muito obrigada.

13 de nov. de 2007

APRENDENDO A ENSINAR ARTES


Esta obra é uma releitura feita por um aluno da sexta série da Escola Estadual Luis De Camões.

Nesta postagem quero fazer uma síntese da interdisciplina de Artes Visuais_A deste semestre. O que tenho aprendido até aqui o que tenho levado à minha prática e principalmente as dificuldades que tenho encontrado na realidade da sala de aula e comunidade escolar como um todo.
Logo nas primeiras atividades práticas, bloco 1, temática 2, que foi fazer uma interpretação crítica e análise artística da obra de Velázquez “Meninas”, aprendi muitas coisas que mesmo sendo professora de artes na escola em que trabalho eu não tinha se quer idéia . Olhar uma obra com uma visão artística eu não sabia e hoje mais do que ter esta concepção, trabalho com meus alunos de 7ª ao 3º ano do ensino médio com releituras e interpretações de obras de arte. Os alunos hoje fazem releituras e vêem as obras de arte com outros olhos, entendem as aulas de artes não como uma aula para se descansar, passar o tempo e distrair-se ou desenhar. Até por que alguns alunos não gostam de desenhar e por isso vêem as aulas de Educação artística como algo chato e sem valia. Acho que estou conseguindo transmitir a idéia de aulas de arte como aquisição de conhecimentos e culturas. Compreender um pouco da História da arte no Brasil e suas metodologias: tradicional, da escola nova, tecnicista e a proposta triangular, deixaram-me mais segura e com uma visão maior em relação a esta disciplina. Acredito que muitos professores, como eu, estão lecionando artes nas escolas e não possuem a formação necessária para tal, têm muitas dificuldades para transpor os preconceitos e desafios que surgem no caminho. Uma destas é o próprio preconceito vivido entre nós colegas e de uma forma ou de outra isto é transmitido aos alunos e pais, quando um aluno não tira uma nota satisfatória nesta disciplina , todos ficam espantados por que afinal é artes. E se tiram nota boa, não é reconhecido méritos por que afinal é artes. Como se nós professores de Educação Artística não precisássemos ter inteligência para ministrar nossas aulas Muito válido Miriam Celeste Martins (2002) quando reflete sobre o conhecimento de arte que entrou na escola, e que concepções de arte fundamentam os currículos e as propostas de ensino ao questionar se realmente o ensino das artes entrou mesmo nas escolas. Para Hernández, 2000: “Uma proposta de ensino multicultural deve preocupar-se em compreender os objetos estéticos dentro de sistemas simbólicos culturais mais amplos, dando lugar às abordagens contextualistas, instrumentalistas e interdisciplinares para o estudo da arte”. Barbosa, 1998, apresenta a necessidade de discutir alguns tópicos para chegarmos à desmistificação de muitos preconceitos:
• A função da Arte em diferentes culturas;
• O papel do artista em diferentes culturas;
• O papel de quem decide o que é Arte e o que é Arte de boa qualidade em diferentes culturas.
Estas discussões contribuiriam para:
• Respeito às diferenças;
• Reconhecimento de manifestações culturais que não se encaixam no sistema de valores que subscrevemos;
• A relativização de valores em relação ao tempo
Por isso é tão difícil trabalhar a arte enquanto cultura em uma sala de aula, trata-se de trabalharmos questões de valores e aí estamos sozinhos plantando sementes.
Na temática quatro, há uma proposta para direcionarmos nossos objetivos no conteúdo de artes: “Aprender com eles, do “mundo” que representam, e da vida das pessoas que se relacionam com eles. Na educação escolar é necessário realizar essa empreitada a partir de um cruzamento de olhares. Os do passado e os do presente, que se refletem e se projetam nas imagens objetos e tema de pesquisa (sempre em grupo e em relação, nunca isolados) da época ou da sociedade, para organizar os diferentes olhares a partir de conceitos-chave”.
O que de mais significativo e visível em minha mudança de comportamento devido ao conhecimento que adquiri nos textos que li e atividades realizadas foram sentidos pelos alunos, pois as atividades passaram a ser direcionadas com temas e objetivos claros dentro de propostas instigantes a partir de introduções que fazem sentido para eles no tempo, espaço e intenção da cultura de artes. Ter consciência da visão de cada artista e de vários artistas em um mesmo foco e mesma proposta, que realizam obras de artes únicas e originais, desperta para a questão de respeitar as diferenças entre eles enquanto alunos e pessoas que tem visão única até mesmo em relação há um mesmo objeto ou ponto de vista.

11 de nov. de 2007

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS.



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia.

PROFESSORES: Íris e Beatriz

ATIVIDADE: Relatos de Experiências.

INTERDISCIPLINA: Seminário Integrador III

A atividade que escolhi para fazer uma análise crítica encontra-se no site
http://quemfaz.blogspot.com/2005/03/alfabetizatica.html , com o seguinte Título:Relatos de Experiências.
Experiências realizadas em escolas públicas, usando tecnologias_

Alfabetização e Informática.
Este projeto e/ou experiência foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Albano Kanzler, localizada no Bairro Nova Brasa, na Rua Louren篠Kanzler, 177, no Município de Jaraguá do Sul, pela professora Célia Reichert Engelmann - NTE Jaraguá do Sul/SCZ em companhia da professora da primeira série da escola. Os objetivos deste projeto foram oferecer aos alunos de alfabetização os recursos por meio da informática tais como: Ambiente de Tecnologia Educacional (ATE) que é um ambiente composto de biblioteca, videoteca, televisão vídeo e dez microcomputadores conectados a internet.
Percebi ser um projeto importante devido a relevância em que Célia Reichert Engelmann de colocar a disposição dos alunos os recursos antes mencionados e a importância do papel do professor em propiciar aos alunos vivências e desenvolvimento de habilidades. Célia usa como evidência os recursos que a escola dispõe e a importância destes no desenvolvimento das potencialidades. Argumenta mencionando que a escola tem o compromisso de oferecer aos alunos a escrita em seus diversos usos, entendendo que a alfabetização não é apenas ler e escrever, mas aprender a ler o mundo e compreender o seu contexto. Aida os objetivos do projeto são fortes argumentos para a realização do mesmo e a compreensão de sua importância em ser concretizado. Apresenta as metas para alcançar os objetivos e um linki que leva a apresentação do mesmo. Oferece e coloca-se a disposição para maiores informações e as atividades realizadas no projeto (eu mesma pedi mais informações pois interessei-me por trabalhar com uma turma de alfabetização).
Recomento a visita a este site pois estamos no início de nosso curso e necessitamos de suporte teórico e exemplos de atividades para o desenvolvimento de nossa prática enquanto alunos/professores.Como diz Edna Lúcia Guthier http://www.via6.com/topico.php?cid=5375&tid=64747&pg=4:"Seremos bons educadores qdo conseguirmos olhar além de nós mesmos; nossa casa, nossa rua, nosso bairro.... e começarmos a olhar o mundo de forma sistêmica. Qdo percebermos que fazemos parte de um Universo maior e que todos os outros seres vivos tb fazem parte deste mesmo universo. Então, começaremos a pensar no outro e a nos preocuparmos com o que acontece no mundo, pq tudo nos afeta direta ou indiretamente. Pensando assim, certamente focalizaremos a educação de nossos filhos, alunos, amigos neste sentido e estaremos sendo bons educadores...a começar em nós mesmos. "