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14 de nov. de 2007

APRENDENDO A BRINCAR, ENSINANDO BRINCANDO E BRINCANDO DE ENSINAR.


(Minha sobrinha e afilhada Isabela).

Oba! Desafio!
Boneca é brinquedo? E, futebol é um jogo? Claro que é, mas é muito mais que isso. Ao brincar com bonecas, crianças fazem de conta que são pais, e fazem uso de vários artifícios de brinquedo - carrinhos e berços, por exemplo. A boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima do seu coração, pois sempre a acompanha em todos os seus momentos, seja nas brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama ao dormir, por esse motivo a criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não ocorre com outros brinquedos.
Claro que futebol é um jogo, mas mais do que isso é um jogo que desenvolve nas crianças aspectos motores, inserção social e muitos outros aspectos essenciais para seu desenvolvimento. A dúvida é: As crianças aprendem para jogar ou jogam para aprender?
Desenvolve nas crianças fisicamente, de resistência, força, agilidade, flexibilidade, coordenação motora ampla e fina, etc.
Morais: Organização pessoal, organização grupal, autoconfiança, melhora a auto-estima, liderança, responsabilidade, dedicação, solidariedade, autocrítica etc.
Desde a educação infantil trabalho o futebol com as crianças, percebi um desenvolvimento acelerando em diversas competências. Crianças que jogam futebol aprendem a resolver questões de inter-relação com os colegas e a capacidade motora é visível nesta fase em que observamos com maior valor estes aspectos. Tive experiência nesta área, pois, no ano de 2005 quase não proporcionei aos meus alunos do pré o jogo de futebol. No ano seguinte comecei logo em março com a bola e percebi que os alunos desenvolveram suas potencialidades características desta faixa etária bem mais rápido do que no ano anterior em que pouco tiveram o jogo de futebol.
Quanto às bonecas, de lado deixaremos todo o conceito teórico que delas certificam Na prática nas aulas de artes no ensino fundamental séries finais e ensino médio, confeccionamos bonecas de pano, após eu ter estudado os textos aqui sugeridos e feito as atividades. O resultado foi fantástico. Os alunos tanto meninas quanto meninos adoraram fazê-las e demonstraram sentimentos atribuídos às bonecas, dando-lhes nomes e agindo com certo egoísmo. Ninguém podia tocar e certa possecividade tomou conta das atitudes durante e após a confecção das mesmas. Fiquei impressionada e amei fazer este trabalho por que sei que de alguma forma contribuí para que os alunos exercitassem suas emoções.
Na entrevista da profª. Tânia Ramos Fortuna fiquei encantada com a importância da ludicidade na educação. Despertou em mim uma atitude de pesquisa. Passei a procurar todo o tipo de jogos e de brincadeiras para criar um banco que possa me auxiliar nos conteúdos e na aprendizagem em sala de aula e ambiente escolar. Todos os jogos e brincadeiras que vou encontrando, na medida do possível identifico os objetivos e estou montando minha briquedocaixa. Minhas aulas estou, preparando-as baseadas na ludicidade, músicas e brincadeiras que facilitam e tornam a aprendizagem dos conteúdos algo bacana e agradável. Interessante às abordagens históricas que a Professora Tânia fez curiosidades que muito explicam as tendências das brincadeiras e dos jogos. Compreender os apelos da mídia ajuda o professor e os pais a lidarem de forma mais sadia a questão comercial na hora de comprar e recomendar brinquedos. Fortuna apregoa que o brincar é um dos nossos instrumentos de transformação social mais caro.
O brincar da significado a aprendizagem proporcionando o sucesso escolar e a inclusão social. Fatores que levam as transformações sociais. Um texto que melhor explica o que desejo deixar nesta atividade como mensagem está em uma postagem que fiz em meu Blóg na interdisciplina do semestre anterior a este: Escolarização, Espaço e Tempo em uma Perspectiva Histórica ( http://elisufrgs.blogspot.com/2007/06/toda-criana-tem-o-direito-de-ser-criana.html)
Nesta interdisciplina ainda nos foi proporcionado despertar para nossos sonhos. Agradável ou não, reconhecer que temos ou não sonhos e qual a importância te Tê-los e despertar em nossas crianças situações que as levam a ter sonhos, foi algo discutido e... sonhado...no fórum dos sonhos. E é de lá que trago um texto meu: “Tenho muitos sonhos, mas enquanto professora trabalho com a disciplina de Ensino religioso além da turma e primeiro ano do ensino fundamental e convivo muito perto com esta questão de falta de sonhos. Meu maior sonho é justamente fomentar a emergência de se ter sonhos na vida de meus alunos. Todo o tempo trabalho com estas questões que desperta neles a visão de se ter sonhos, faço questão de dizê-los que em cada um deles sonhos devem ser encarados como planos, objetivos e metas a serem cumpridas através da clareza do que se quer e de traçar um caminho e superar os obstáculos. Sempre trago para a sala de aula reflexões como: Escolhas, desafios, sonhos, persistência, confiança, fé, coragem e respeito pelas diferenças.
Com as crianças é muito importante desafiá-las a concretizarem seus sonhos, fazendo-as perceber que precisam identificar a maneira que terão de exercitar para conseguir o que desejam. Às vezes se faz necessário ajudá-los a identificar seus sonhos, muitas vezes, as crianças nem sabem sonhar ou não acreditam na realização dos mesmos e por isso nem os têm. Desenvolver a auto estima, a confiança em si mesmos e as suas potencialidades é nosso papel diante destes pequeninos que serão os adultos realizando sonhos no amanhã. Isso podemos conseguir se ajudarmos os alunos a alcançarem seus sonhos hoje, no dia a dia na sala de aula ou em suas realidades. Ajudá-los muitas vezes a descobrir formas que eles possam mudar a própria realidade quando esta não propicia a realização de seus sonhos. Ouvi-los, planejar com eles caminhos e muitas vezes ensiná-los a abrir estes caminhos para que eles compreendam na prática que vitórias são possíveis e que derrotas são aprendizados para novos objetivos”.
E mais uma vez o maravilhoso: Piaget com sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência. Jean Piaget, em sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento (na atividade Psicologia do Jogo). Segue ainda os Estágios do desenvolvimento, visto antes na interdisciplina do segundo semestre, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA I – A. Foi bom relembrar: “a aprendizagem é provocada por situações no processo de desenvolvimento do conhecimento. Em sala de aula estas situações podem ser provocadas e conduzidas pelo professor. Assim, considero que o desenvolvimento explica a aprendizagem. Para tanto é necessário que o professor conheça e compreenda o desenvolvimento do conhecimento”. Estou engatinhando neste caminho tão maravilhoso do conhecimento. Em busca permanente da ilha desconhecida “Elisângela Setembro 2006.htm”.e desejo sempre mais e conto com todos vocês,meu muito obrigada.

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