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18 de abr. de 2009

INCLUSÃO: TEORIA E PRÁTICA


Acima de tudo o que é necessário para se fazer inclusão, sem dúvida nenhuma é a determinação dos envolvidos, professora aluno com necessidades especiais e colegas e todos os que de uma ou outra forma fazem parte da comunidade escolar. Claro que o diferente é difícil, mas, na medida em que for aceito e acredito que esta não é mais a questão, as portas estão abertas para o processo de inclusão. Crianças com necessidades especiais necessitam e é imprescindível que estas necessidades sejam supridas diariamente. Muitas vezes são remédios que devem ser administrados diariamente; O atendimento aos médicos e profissionais em cada especialidade; necessidade de quando a deficiência é física de ajuda dos outros para locomoverem-se; Em fim, necessidades especiais requerem necessidades supridas. Uma professora sozinha em sala de aula não consegue dar conta de todas as suas responsabilidades quando dela é exigido um esforço e dedicação mais efetiva. Faz-se necessário o apoio de outros profissionais e colegas na escola que esta muitas vezes não possui.
Temos ainda enquanto professores, algumas vezes conversar com os pais e familiares a respeito de alguma deficiência e/ou possibilidades desta existir sem que os pais aceitem, é difícil para a família aceitar que têm uma criança que lhes exigirá uma forma diferente de educá-la e cria-la. Nós temos de fazer esta mediação quando detectamos comportamentos e características diferentes no desenvolvimento das crianças. Quando a diferença e as necessidades especiais são os déficits de atenção ou a hiperatividade, a situação fica mais difícil de ser encarada com o devido respeito e preocupação que merecem. Na primeira, as crianças são taxadas pelos familiares como crianças que não gostam de estudar ou “são assim mesmos porque puxaram a alguém da família”. Na segunda as crianças são mal interpretadas e tidas como bagunceiras e com problemas de disciplinas. Até os pais entenderem que precisam procurar orientações e auxílio profissional especializado, algumas crianças já carregam na bagagem vários rótulos que o seguirão por toda a sua vida.
Eu acredito que estamos em um momento de falar a respeito de, fazer o que é necessário a respeito de, mas, não estamos estruturados para nem falar e nem fazer. O momento é de luta, de arregaçar as mangas e exigir dos órgãos competentes a possibilidade de fazermos a inclusão em nossas escolas como diz a LDB/96. Nós professores somos as vozes para que a inclusão aconteça, já que somos nós parte tão importante neste processo. Pelo todo que tenho lido e estudado bem como experienciado na sala de aula, há toda uma teoria a respeito da inclusão, linda, maravilhosa, ideal e romântica. Na prática todos têm olhado para o professor para ver se a inclusão tal é descrita na lei e em toda a teoria está sendo viabilizada ou não. Tem-se esquecido de que o professor somente é o mediador no processo de integração, inter-relação e aprendizagem destas crianças com necessidades educativas especiais.
obs: POSTAGEM REFERENTE A SEGUNDA SEMANA NA PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO SEMINÁRIO INTEGRADOS EIXO VI

2 comentários:

Geny disse...

Querida aluna Elisângela seu portfólio contém registros pertinentes aos seus estudos acadêmicos.
Exemplo: “As políticas antidrogas nas escolas.” Interessante se os colegas acessarem terão a oportunidade de fazerem uma boa reflexão do assunto.
Assimilando as Diferenças
• Nota-se o respeito como prioridade em seu trabalho quando se trata as diferenças culturais, assim respeitando a história de vida de cada aluno.
Inclusão: Teoria e Prática
• Deparamos-nos com um assunto novo nas escolas, que deve envolver além da comunidade escolar, também as Entidades assistências, especialistas para que as diferenças sejam trabalhadas e respeitadas adequadamente.
Obrigada por fazer os seus registros!

Almejamos sucesso empreendedor na sua vida familiar, profissional e acadêmica.

Um grande abraço,
Geny Schwartz da Silva
Tutora Seminário Integrador VI
PEAD/FACED?UFRGS

Anice - Tutora PEAD disse...

Elisângela: realmente este processo como um todo é bem difícil e não depende unicamente da vontade do professor. Depende dos recursos, dos familiares, do embasamento teórico, enfim, de diversos fatores para que essa realidade inclusiva progrida! Abraço, Anice.