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2 de mai. de 2009

INCLUSÃO?!?!


No texto sugerido para estudos (Atendimento educacional especializado – concepção, princípios e aspectos organizacionais, de Denise de Oliveira Alves e Marlene de Oliveira Gotti), considera entre outras medidas “o entendi¬mento de que a formação continuada de educadores constitui-se em um processo permanente que necessita ser continuamente atualizado à luz de novos desenvolvimentos teórico-conceituais”. Concordo. Parece-me que esta na verdade é a grande questão. Muito li que o preconceito é apontado como a maior dificuldade para se fazer inclusão nas escolas de ensino regular, eu acredito que a formação dos educadores é o que está faltando, bem como a eficácia das políticas públicas atendendo as escolas com o apoio dos profissionais especializados para o atendimento às necessidades especiais.
Neste mesmo texto em que cito acima, fala que a inclusão só será efetiva quando as escolas abrirem suas portas para o acesso e permanência das crianças com necessidades especiais. Que absurdo dá vontade de chorar quando leio uma idiotice dessas. As escolas estão abertas, os professores estão de coração aberto, não há o preconceito e sim a falta do tal apoio por parte das instituições públicas e profissionais especializados. Os professores não têm formação e conhecimento para trabalhar com estas crianças. Até querem ter, mas, não lhe é permitido tempo para tal formação. Dificilmente as escolas liberam os professores para fazerem à formação especializada.
Peço licença para mais um copia e cola deste mesmo texto: “Desejamos que este material represente mais uma possibilidade para que os educadores brasileiros possam avançar no debate e no desenvolvimento de práticas educacionais acolhedoras, tornando a escola um espaço de participação efetiva e construção do conhecimento”. É necessário que nos revoltemos ao que andam dizendo por aí e publicando como verdade e até legislação. Este mesmo texto aponta como outra barreira à cultura assistencialista e terapêutica da educação especial desconsiderando que os professores para poderem desenvolver o processo de inclusão necessitam de pareceres e apoio por parte desses profissionais. Inclusão é um trabalho conjunto destes, escola, família e comunidade.
Vejam: “... nossos caminhos educacionais estão se abrindo, a custa de muito esforço e perseverança de alguns, diante da resistência de muitos”. Conseguem distorcer a realidade, o tal trabalho de alguns está sendo realizado com muito esforço pelos professores e a resistência está em não proporcionar aos educadores a formação necessária. Temos consciência da epistemologia genética, estudamos Piaget, podemos dizer que estamos caminhando em uma pedagogia construtivista, crescendo a cada dia no desenvolvimento e conhecimento. Estamos recebendo as crianças com necessidades especiais com carinho e responsabilidades sinceras. É por querermos fazer acontecer à inclusão que estamos lutando, guerreando e nos revoltando com tantas barbaridades sendo ditas e assimilada como verdades absolutas. Ofendem-nos a todo o tempo em teorias acusando-nos de sermos o motivo pelo qual a inclusão não é uma realidade linda e maravilhosa como descrevem na legislação em que nos apontam com condição para esta ser executada. Gente! Confesso que até aqui li até a pág. 13 do texto antes mencionado e estou triste, sentindo-me injustiçada e indignada. O fato de algumas escolas e professores não estar aceitando alunos com necessidades educativas especiais não seria por que não sabem o que fazer e não estão recebendo o apoio descrito nas leis? Não me referi nem a minha escola e nem a mim quando digo isso. Ano passado tive um aluno de inclusão e fiz a minha parte. Minha escola também aceita todos os alunos de inclusão que fazem matrícula. Pode ser que a revolta esteja falando mais alto. Vou estudar os outros textos então. Às vezes me pergunto se somente os professores em sala de aula da rede pública é que vê a realidade de certo ponto de vista.
SEGUE UM LINKI PARA NOSSO PROJETO DE APRENDIZAGEM:(RESPONSABILIDADES NA INCLUSÃO: Ainda na fase inicil e em constante desenvolvomento)
http://sites.google.com/site/projetodeaprendizagem2009/

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Elisângela: realmente este assunto é polêmico e gera revoltas, pois determinadas afirmações não são necessariamente verdadeiras. Que bom que elegeste o tema da inclusão para o P.A, pois dali sairão muitos assuntos relevantes. Abraço, Anice.